O Amor de Deus é Paciente.

Acompanhe a seguinte história:

Um dia, um jovem que dizia não acreditar no amor de Deus pelas muitas provas dessa ausência nas realidades de sofrimento no mundo, resolveu escalar uma alta montanha, aventurar-se.

Estando muito pero de chegar ao cume da montanha, quando já era noite, foi surpreendido por uma avalanche. Sendo lançado certa distância abaixo, ficou preso pela corda que o mantinha unido a montanha. Não sabia o quanto tinha rolado e a que altura estava da montanha, só sabia que estava pendurado pela corda.

De lá, lembrou-se de Deus e começou a gritar : “Se você me ama mesmo, fale comigo agora! Vamos? Você não me ama? Agora é a hora! Prove!” Então, Deus lhe disse: “Meu filho, corte a corda.” O jovem começou a gritar, orgulhoso: “ Eu sabia! Tá vendo? Que prova de amor, hein? Eu estou aqui correndo risco de vida e você quer me matar de vez! Quer que essa corda se parta e eu me esborrache no chão e morra! Que ‘belo’ Deus eu arrumei! Eu sempre soube que você era assim, vingativo! Não vou cortar essa corda coisa nenhuma!”  

Quando o dia foi amanhecendo, o jovem viu que tinha rolado até a base do monte escalado, estava suspenso pela corda apenas a meio metro do chão e a poucos metros da barraca de apoio que tinha montado lá embaixo, antes de subir. Se tivesse acreditado no amor de deus, teria passado a noite num lugar adequado, protegido e em paz. Cortou a corda envergonhado da sua resposta a Deus e decidido a acreditar e a obedecer ao amor de Deus, mesmo que não esteja enxergando nada.”

Essa pequena história talvez se pareça com algum momento da sua vida em relação ao amor de deus. Leis agora essa outra história, dessa vez da Palavra de Deus, por isso mais importante e significativa do que qualquer palavra ou conto humano.

Leitura

Abra sua bíblia no Evangelho de Lucas, capítulo 15, versículos 11 a 32. É um pouco longo, mas vale a pena ler pelo menos duas vezes, pois é muito parecido com a nossa postura diante do amor de Deus.

Meditação

Agora reflita:

·         Saímos da casa de Deus;

·         Queremos uma vida própria, sem Deus, sem suas regras, nem seus planos;

·         Levamos conosco a herança que Deus nos deu ao nos criar e salvar em Jesus Cristo e gastarmos tudo;

·         Por mais que façamos, não somos satisfeitos e nem “ressarcidos” pelo mundo;

·         Ficamos perdidos;

·         Envergonhados;

·         Queremos voltar, mas o temor da humilhação nos desencoraja.

Nessa hora da humilhação, do risco de vida, do conflito, da ansiedade, do perigo, do vício, da melancolia, da falta de sentido de vida, do vazio, da carência, da luta, da queda, da mágoa, da ferida, do pecado, etc., Deus te diz “CORTA A CORDA”, ou mais exatamente, “VOLTA PRA CASA”!!!

Escreva sua resposta a Jesus:

Oração

Em oração, leia de novo, bem calmamente, a mesma passagem do Evangelho de Lucas. Agora, o foco não é mais você, mas o amor do Pai. É ASSIM QUE DEUS AMA!! Em seu amor paciente, Ele espera sua volta. Ao vê-lo não o condena, mas o beija, abraça e lhe dá tudo de volta.

Coloque-se na estrada, no lugar do filho humilhado, no memento em que ele avista o Pai que corre, enlouquecido de alegria, com os braços abertos para abraçá-lo. Converse muito com o Pai de Amor e de Bondade, receba o seu abraço, seus beijos, sua alegria, seu perdão.

Quais os frutos de sua oração?

Contemplação

Como a Passagem do Filho Pródigo tocou sua vida? Ore, contemple, agradeça e escreva:

Ação como resposta de amor

Em uma de suas mais belas composições, Abraço de Pai, Walmir Alencar, compositor e cantor católico, fala sobre o encontro entre este Pai e filho e faz um propósito genial, que transcrevemos a seguir:

“ E por mais que me falem não vou desistir, eu sei que nada sou, por isso estou aqui, mas eu sei que o amor que o Senhor tem por mim é muito mais que o meu, sou gota derramada no mar.” (DVD Hoje Livre Sou, Paulinas, Comep). O propósito do compositor foi: aconteça o que acontecer, digam o que disserem, não vou desistir de voltar para a casa do Pai, pois Ele me ama muito mais do eu O amo. Não vou desistir!

Quanto à sua ação como resposta à Palavra? A que é que você se propõe diante dessa passagem?