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sábado, 9 de novembro de 2013




Basílica de São João de Latrão (em italiano: San Giovanni in Laterano), localizada na Praça Giovanni Paolo II em Roma, é aCatedral do Bispo de Roma: o Papa. Seu nome oficial é Archibasilica Sanctissimi Salvatoris (Arquibasílica do Santíssimo Salvador) e é considerada a "mãe" de todas as igrejas do mundo.
A Igreja católica decidiu dedicar-lhe todos os anos o dia santo de 9 de Novembro, como forma de celebrar a unidade e o respeito para com a Sé Romana .
Como catedral da Diocese de Roma, contém o trono papal (Cathedra Romana), o que a coloca acima de todas as igrejas do mundo, inclusive da Basílica de São Pedro. Tem o título honorífico de Omnium Urbis et Orbis Ecclesiarum Mater et Caput (Mãe e Cabeça de todas as Igrejas de Roma e do Mundo).
É uma das quatro basílicas patriarcais de Roma. As três outras, também caracterizadas com uma Porta Santa e um Altar Papal, são:
  • a Basílica Vaticana, que manifesta a igreja apostólica fundada sobre o apóstolo Pedro;
  • a Basílica Ostiense, que manifesta a igreja católica fundada sobre a missão de Paulo;
  • a Basílica Liberiana, ou Mariana que manifesta a igreja santa gerada com Cristo de Maria.
Vinte e um papas da Igreja Católica estão sepultados na Basílica de São João de Latrão:

Historia

O local onde se encontra a Basílica de São João de Latrão foi ocupado durante o Império Romano pelos gens Lateranos. Os Lateranos serviram como administradores para diversos imperadores; Sexto Laterano foi o primeiro plebeu a ser designadocônsul. Um dos Lateranos, também designado cônsul, Pláucio Laterano, ficou famoso por ter sido acusado por Nero de conspiração contra o imperador: acusação que resultou em confisco e distribuição de suas propriedades por volta do ano 60 d.C.
Juvenal menciona o palácio, e fala que era dotado de alguma magnificência, regiæ ædes Lateranorum. Algum resquício das construções originais ainda resistem nos muros da cidade exteriormente à Porta de São João e um largo corredor, decorado com pinturas, foram descobertos no século XVIII junto à basílica, atrás da Capela Lancellotti. Outros traços, menos significantes, apareceram durante escavações feitas em 1880, quando obras de ampliação estavam em andamento.

Tempo de Constantino


A basílica foi fundada por Constantino I, o primeiro imperador cristão, para ser a principal igreja de Roma, era a única dentre as três grandes basílicas construídas que se encontrava no interior dos muros que cercavam a cidade e por isto serviu de catedral. A Basílica de São Pedro e a Basílica de São Paulo Extramuros situavam-se sobre os túmulos dos apóstolos, do lado externo da muralha.
A dedicação oficial do Palácio Laterano e Basílica foi presidida pelo Papa Silvestre I em 324, declarando ambos Domus Deiou "Casa de Deus". Inicialmente dedicada ao Salvador, Basilica Salvatoris, posteriormente dedicada também a São João Batista e São João Evangelista.


A Basílica


Até 1309, ao lado da Basílica se situava a residência do Papa, cujo resquício ainda é visível na Capela Sancta Sanctorum e na Scala Santa. Todos os papas foram nela entronizados até o Século XIX. Ao seu lado situa-se o Palácio Laterano.
Na fachada norte se vê a chamada loggia da bênção. O arquiteto Domenico Fontana já construíra um vestíbulo diante do transepto norte da Praça de São João de Latrão (piazza di S. Giovanni in Laterano) em 1586-1598, encomendada pelo papa Sisto V. É uma estrutura com dois andares e pinturas internas e dela o papa dava sua bênção tradicional no dia da Ascensão. Dentro do vestíbulo, há uma estátua de bronze do rei Henrique IV de França feita por Nicolas Cordier em 1608. Como o rei fez generosas doações ao capítulo, todos os chefes de Estado da França desde então são cônegos honorários da basílica.
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