
O Papa Francisco escreveu ao teólogo e ex-secretário do Pontifício Conselho para os Migrantes e intinerantes, arcebispo Agostino Marchetto, por ocasião do lançamento de seu mais novo livro intitulado "Primado Papal e Episcopal: do primeiro milênio ao Concílio Ecumênico Vaticano II".
Francico lamenta não poder prestigiar o evento, mas deseja que o arcebispo o sinta "espiritualmente presente" e considera que o livro é uma homenagem ao amor que dom Marchetto tem pela Igreja, "amor fiel e ao mesmo tempo poético" afirma o Papa.
Segundo o Pontífice, "lealdade e poesia não são objetos de negocições, não comprados ou vendidos; são simplesmente as virtudes enraizadas em um coração de uma criança que sente a Igreja como mãe", forma como o Papa descreve o amor do arcebispo pela Igreja. Francisco destaca que "este amor" foi manifestado de várias maneiras, dentre elas, até mesmo ter corrigido "um erro ou imprecisão" do próprio Papa a seu respeito, em ocasiões anteriores ao pontificado, pelo qual manifesta-lhe gratidão.
Outra forma de amar a Igreja, segundo o Papa, se manifestou sobretudo em "toda sua pureza nos estudos do Vaticano II". Francisco ressaltou sua imprensão à respeito do arcebispo e teologo recordando-lhe: "uma vez eu disse, querido arcebispo Marchetto , e hoje repito, que eu o considero o melhor intérprete do Concílio Vaticano II. Eu sei que é um dom de Deus. Mas também sei que você fez isso frutificar".
Francisco despede-se do arcebispo Marchetto expressando gratidão pelo que classifica de "testemunho de amor à Igreja" rogando que Deus abençoe o teólogo: "Que Jesus te abençoe e te proteja a Santíssima Virgem!"
No início deste ano, em uma entrevista, dom Marchetto declarou que "o drama do pós-Concílio tem sido separar fidelidade e renovação". Para o arcebispo, no Vaticano II, tradição e renovação abraçaram-se e isso tem sido sua grandeza como expressão de um Concíclio Ecumênico.
Fonte: Portal Ecclesia
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