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sábado, 30 de novembro de 2013
TEOLOGIA E EXEGESE - OS MISTÉRIOS DA CRUZ e a expressão “rei dos judeus”. A realeza de Jesus e a Cruz.


“Os Magos chegam ao local que supunham ser o do vaticínio – o palácio real, em Jerusalém – 

e perguntam pelo recém-nascido “rei dos judeus”. Esta é uma expressão tipicamente não 

judaica; em ambiente judaico, ter-se-ia dito rei de Israel. Na verdade, a citada expressão 

“pagã” reaparece apenas no processo de Jesus e na inscrição da Cruz, usada em ambos os 

casos por um pagão, Pilatos (cf. Mc 15, 9; Jo 19, 19-22). Por isso pode-se dizer aqui – no 

momento em que os primeiros pagãos perguntam por Jesus – já transparece de alguma 

forma o mistério da Cruz, indivisivelmente ligado com a realeza de Jesus”. (Bento VXI. Livro: 

A infância de Jesus).

Ilustração: O Cristo de Giotto. Igreja Di´Ognissanti - Florença, Itália.
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O PAPA FRANCISCO FEZ VISITAS NOTURNAS AOS SEM-TETO DE ROMA?


Tudo indica que sim, segundo revelações do esmoleiro apostólico vaticano ao jornal "Il Messaggero"

Quando contei para o Papa Francisco que eu estava indo visitar os sem-teto, ele me perguntou se poderia me acompanhar". Mas afinal, o Papa foi? "Faça-me outra pergunta", respondeu o esmoleiro vaticano, Konrad Krajewski.

Esta resposta, que sugere sem afirmar, foi divulgada esta semana pelos jornais italianos "Il Messagero" e "Il Sole". Mas não é de se estranhar que o Papa Francisco faça isso, pois ele estaria apenas continuando com seu costume de visitar anonimamente as prisões e bairros pobres de Buenos Aires.

"Um dia, o Papa me disse: 'Seus braços serão uma prolongação dos meus'. Quando ele me nomeou como esmoleiro, também comentou: 'A mesa do escritório não é para você, pode vendê-la. E não espere que as pessoas o chamem, vá você procurar os pobres'."

A existência da Esmolaria Apostólica remonta aos primeiros séculos da Igreja; no começo, ela fazia parte das responsabilidades diretas dos diáconos. Posteriormente, esta tarefa passou a ser realizada pelos próprios familiares dos papas, mas de forma não institucionalizada. Quem organizou a Esmolaria foi o Papa Gregório X, no século XIII.

"O Papa quer que eu tenha contato direto com os pobres, que os encontre em suas realidades existenciais, nos refeitórios, nas casas de acolhimento, nas residências, nos hospitais. Por exemplo, se algum deles pede ajuda para pagar uma conta, é importante que eu vá, se possível, até a sua casa para levar ajuda material, dando-lhe a entender que o Papa, por meio do esmoleiro, está perto dele."

"Se alguém pede ajuda porque se sente sozinho e abandonado, preciso correr até ele, abraçá-lo, para fazer-lhe sentir o carinho do Papa, ou seja, o carinho da Igreja de Cristo."

"O Papa gostaria de fazer tudo isso pessoalmente, como fazia em Buenos Aires, mas não é possível. É por isso que ele quer que eu o faça no lugar dele", comentou Dom Konrad, em uma entrevista concedida ao L'Osservatore Romano, pouco depois da sua nomeação, em 3 de agosto.

Fonte: jesusobompastor.com.br
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Advento: Significado e Origem‏


Todos os grandes eventos exigem uma preparação. Por isso, a Igreja instituiu, na Liturgia, um período que antecede o Natal: o Advento que, ao longo da
história da Igreja, tomou diversas formas.

Receber uma visita é uma arte que uma dona de casa exercita com freqüência. E quando o Natal_presepio.jpgvisitante é   ilustre, os preparativos são mais exigentes. Imagine o leitor que numa Missa de domingo seu pároco anunciasse a visita pastoral do bispo diocesano, acrescida de uma particularidade: um dos paroquianos seria escolhido à sorte para receber o prelado em sua casa, para almoçar, após a Missa.
Certamente, durante alguns dias, tudo no lar da família eleita se voltaria para a preparação de tão honrosa visita. A seleção do menu, para o almoço, o que melhorar na decoração do lar, que roupas usar nessa ocasião única. Na véspera, uma arrumação geral na casa seria de praxe, de modo a ficar tudo eximiamente ordenado, na expectativa do grande dia.
Essa preparação que normalmente se faz, na vida social, para receber um visitante de importância, também é conveniente fazer-se no campo sobrenatural. É o que ocorre, no ciclo litúrgico, em relação às grandes festividades, como por exemplo o Natal. A Santa Igreja, em sua sabedoria multissecular, instituiu um período de preparação, com a finalidade de compenetrar todas as almas cristãs da importância desse acontecimento e proporcionar-lhes os meios de se purificarem para celebrar essa solenidade dignamente. Esse período é chamado de Advento.

Significado do termo
Advento - adventus, em latim - significa vinda, chegada. É uma palavra de origem profana que designava a vinda anual da divindade pagã, ao templo, para visitar seus adoradores. Acreditava-se que o deus cuja estátua era ali cultuada permanecia em meio a eles durante a solenidade. Na linguagem corrente, significava também a primeira visita oficial de um personagem importante, ao assumir um alto cargo. Assim, umas moedas de Corinto perpetuam a lembrança do adventus augusti, e um cronista da época qualifica de adventus divi o dia da chegada do Imperador Constantino. Nas obras cristãs dos primeiros tempos da Igreja, especialmente na Vulgata, adventus se transformou no termo clássico para designar a vinda de Cristo à terra, ou seja, a Encarnação, inaugurando a era messiânica e, depois, sua vinda gloriosa no fim dos tempos.

Surgimento do Advento cristão
Os primeiros traços da existência de um período de preparação para o Natal aparecem no século V, quando São Perpétuo, Bispo de Tours, estabeleceu um jejum de três dias, antes do nascimento do Senhor. É também do final desse século a "Quaresma de São Martinho", que consistia num jejum de 40 dias, começando no dia seguinte à festa de São Martinho.
São Gregório Magno (590- 604) foi o primeiro Papa a redigir um ofício para o Advento, e o Sacramentário Gregoriano é o mais antigo em prover missas próprias para os domingos desse tempo litúrgico.
No século IX, a duração do Advento reduziu-se a quatro semanas, como se lê numa carta do Papa São Nicolau I (858-867) aos búlgaros. E no século XII o jejum havia sido já substituído por uma simples abstinência.
Apesar do caráter penitencial do jejum ou abstinência, a intenção dos papas, na alta Idade Média, era produzir nos fiéis uma grande expectativa pela vinda do Salvador, orientando-os para o seu retorno glorioso no fim dos tempos. Daí o fato de tantos mosaicos representarem vazio o trono do Cristo Pantocrator. O velho vocábulo pagão adventus se entende também no sentido bíblico e escatológico de "parusia".

O Advento nas Igrejas do Oriente
Nos diversos ritos orientais, o ciclo de preparação para o grande dia do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo formou-se com uma característica acentuadamente ascética, sem abranger toda a amplitude de espera messiânica que caracteriza o Advento na liturgia romana.
Na liturgia bizantina destaca-se, no domingo anterior ao Natal, a comemoração de todos os patriarcas, desde Adão até José, esposoCristo Rei.jpgda Santíssima Virgem Maria. No rito siríaco, as semanas que precedem o Natal chamam-se "semanas das anunciações". Elas evocam o anúncio feito a Zacarias, a Anunciação do Anjo a Maria, seguida da Visitação, o nascimento de João Batista e o anúncio a José.

O Advento na Igreja Latina
É na liturgia romana que o Advento toma o seu sentido mais amplo. Muito diferente do menino pobre e indefeso da gruta de Belém,nos aparece Cristo, no primeiro domingo, cheio de glória e esplendor, poder e majestade, rodeado de seus Anjos, para julgar os vivos e os mortos e proclamar o seu Reino eterno, após os acontecimentos que antecederão esse triunfo: "Haverá sinais no Sol, na Lua e nas estrelas; e, na Terra, angústia entre as nações aterradas com o bramido e a agitação do mar" (Lc 21, 25). "Vigiai, pois, em todo o tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos estes males que hão de acontecer, e de vos apresentar de pé diante do Filho do Homem" (Lc 21, 36). É a recomendação do Salvador.
Como ficar de pé diante do Filho do Homem? A nós cabe corar de vergonha, como diz a Escritura. A Igreja assim nos convida à penitência e à conversão e nos coloca, no segundo domingo, diante da grandiosa figura de São João Batista, cuja mensagem ajuda a ressaltar o caráter penitencial do Advento.
Com a alegria de quem se sente perdoado, o terceiro domingo se inicia com a seguinte proclamação: "Alegrai-vos sempre no Senhor. De novo eu vos digo: alegrai-vos! O Senhor está perto". É o domingo Gaudete. Estando já próxima a chegada do Homem- Deus, a Igreja pede que "a bondade do Senhor seja conhecida de todos os homens". Os paramentos são cor-de-rosa.
No quarto domingo, Maria, a estrela da manhã, anuncia a chegada do verdadeiro Sol de Justiça, para iluminar todos os homens. Quem, melhor do que Ela, para nos conduzir a Jesus? A Santíssima Virgem, nossa doce advogada, reconcilia os pecadores com Deus, ameniza nossas dores e santifica nossas alegrias. É Maria a mais sublime preparação para o Natal.

Coroa do Advento
Ela é tão simples quanto bonita: um círculo feito de ramos verdes, geralmente de ciprestes ou cedros. Nele coloca-se uma fita vermelha longa que, ao mesmo tempo enfeita e mantém presos à haste circular os ramos. Quatro velas de cores variadas completam essa bela guirlanda que, nos países cristãos, orna e marca há séculos a época do advento. A esta guirlanda dá-se o nome de Coroa do Advento.

Um antigo costume piedoso
Nos domingos de Advento, existe o piedoso costume de as famílias e as comunidades católicas se reunirem em torno de uma coroa para rezar. A "liturgia da coroa", como é conhecida esta oração, realiza-se de um modo muito simples. Todos os participantes da oração colocam-se em torno daquela guirlanda enfeitada e a cerimônia tem início, Em cada uma das quatro semanas do advento acende-se uma nova vela, até que todas sejam acesas.
O acender das velas é sempre acompanhado com um canto. Logo em seguida, lê-se uma passagem das Sagradas Escrituras que seja própria para o tempo do Advento e é feita uma pequena meditação. Depois disso é que são realizadas algumas orações e são feitos alguns louvores para encerrar a cerimônia. Geralmente a guirlanda da coroa, bem como as velas são bentas por um sacerdote.

Origem
A Coroa de Advento tem sua origem na Europa. No inverno, seus ainda bárbaros habitantes acendiam algumas velas que representavam a luz do Sol. Assim, eles afirmavam a esperança que tinham de que a luz e o calor do astro-rei voltaria a brilhar sobre eles e aquecê-los. Com o desejo de evangelizar aquelas almas, os primeiros missionários católicos que lá chegaram quiseram, a partir doscostumes dos da terra, ensinar-lhes a Fé e conduzi-los para Jesus Cristo. Foi assim que, criaram a "coroa do advento", carregada de símbolos, ensinamentos e lições de vida.

A forma circular
O círculo não tem princípio, nem fim. É interpretado como sinal do amor de Deus que é eterno, não tendo princípio e nem fim. O círculo simboliza também o amor do homem a Deus e ao próximo que nunca deve se acabar, chegar ao fim. O círculo ainda traz a ideia de um "elo" de união que liga Deus e as pessoas, como uma grande "Aliança".coroa_advento.jpg

Ramos verdes
Verde é a cor que representa a esperança, a vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida terrena. Os ramos verdes lembram as bênçãos que sobre os homens foram derramadas por Nosso Senhor Jesus Cristo, em sua primeira vinda entre nós e que, agora, com uma esperança renovada, aguardamos a sua consumação, na segunda e definitiva volta dEle.

Quatro velas
O advento tem quatro semanas, cada vela colocada na coroa simboliza uma dessas quatro semanas. No início a Coroa está sem luz, sem brilho, sem vida: ela lembra a experiencia de escuridão do pecado.
À medida em que nos aproximamos do Natal, a cada semana do Advento, uma nova vela vai sendo acesa, representando a aproximação da chegada até nós Daquele que é a Luz do mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é quem dissipa toda escuridão, é quem traz aos nossos corações a reconciliação tão esperada entre nós e Deus e, por amor a Ele, a "paz na Terra entre os homens de boa vontade". (JSG)

Com esse tempo de preparação, quer a Igreja ensinar-nos que a vida neste vale de lágrimas é um imenso advento e, se vivermos bem, isto é, de acordo com a Lei de Deus, Jesus Cristo será nossa recompensa e nos reservará no Céu um belo lugar, como está escrito: "Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que O amam" (1Cor 2, 9). 
(Fontes:Pe. Mauro Sérgio da Silva Isabel, EP; Revista Arautos do Evangelho, Dez/2006, n. 60, p. 18-19/ 
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Liturgia Diária 30/11/12


Santo do dia: Santo André, Apóstolo; Beato Alessandro Crow, presbítero e mártir; São Tadeu Liu Ruiting, presbítero e mártir
Cor litúrgica: vermelho
Evangelho do dia:   São Mateus 4, 18-22
Primeira leitura: Romanos 10, 9-18
Leitura da carta de São Paulo aos Romanos:

Irmãos: 9Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, no teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. 10É crendo no coração que se alcança a justiça e é confessando a fé com a boca que se consegue a salvação. 11Pois a Escritura diz: "Todo aquele que nele crer não ficará confundido". 12Portanto, não importa a diferença entre judeu e grego; todos têm o mesmo Senhor, que é generoso para com todos os que o invocam. 13De fato, todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo. 14Mas, como invocá-lo, sem antes crer nele? E como crer, sem antes ter ouvido falar dele? E como ouvir, sem alguém que pregue? 15E como pregar, sem ser enviado para isso? Assim é que está escrito: "Quão belos são os pés dos que anunciam o bem". 16Mas nem todos obedeceram à Boa-nova. Pois Isaías diz: "Senhor, quem acreditou em nossa pregação?"17Logo, a fé vem da pregação e a pregação se faz pela palavra de Cristo. 18Então, eu pergunto: Será que eles não ouviram? Certamente que ouviram, pois "a voz deles se espalhou por toda a terra, e as suas palavras chegaram aos confins do mundo".

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus
Salmo 18 (19A)

- Os céus proclamam a glória do Senhor, e o firmamento, a obra de suas mãos; o dia ao dia transmite esta mensagem, a noite à noite publica esta notícia.

R: Seu som ressoa e se espalha em toda terra.

- Não são discursos nem frases ou palavras, nem são vozes que possam ser ouvidas; seu som ressoa e se espalha em toda a terra, chega aos confins do universo a sua voz.

R: Seu som ressoa e se espalha em toda terra.
Evangelho de Jessus Cristo segundo São Mateus 4, 18-22

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Vinde após mim, disse o Senhor, e eu ensinarei a pescar gente (Mt 4, 19)

Proclamação do Evangelho de Jessus Cristo segundo São Mateus:

18Quando Jesus andava à beira do mar da Galiléia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. 19Jesus disse a eles: 'Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens.' 20Eles, imediatamente deixaram as redes e o seguiram.21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu consertando as redes. Jesus os chamou. 22Eles, imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram.

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor
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sexta-feira, 29 de novembro de 2013
É preciso pensar também com o coração para entender os sinais dos tempos, diz Papa


Na Missa desta sexta-feira, 29, na Casa Santa Marta, Papa Francisco concentrou-se sobre o pensamento cristão. Ele enfatizou que o cristão pensa segundo Deus e por isso rejeita pensamentos frágeis e uniformes. O Santo Padre também lembrou a necessidade de pensar com o coração e o espírito interior para entender os sinais dos tempos.
O Senhor ensina seus discípulos a compreender os sinais dos tempos, mas, segundo o Papa, sem pensar com o coração e o espírito interior não é possível compreender o caminho de Deus na história. “O Senhor quer que nós entendamos o que acontece: o que acontece no meu coração, na minha vida, no mundo, na história…O que significa isto que acontece agora? Estes são os sinais dos tempos!”.
Em contrapartida, Francisco lembrou que o espírito do mundo traz outras propostas, porque não quer um povo, mas uma massa sem pensamento e sem liberdade, que segue pelo caminho da uniformidade.
“O pensamento uniforme, igual, fraco, um pensamento assim difuso. (…) Aquilo que o espírito do mundo não quer é o que Jesus nos pede: o pensamento livre, o pensamento de um homem e de uma mulher que são parte do povo de Deus e a salvação é propriamente isto!”.
Mas nesse processo de entender os sinais dos tempos, o Papa ressaltou que o homem precisa da ajuda de Deus e o Espírito Santo dá como presente este dom da inteligência para entender, e para não se deixar levar pelo que os outros dizem.
“É belo pedir ao Senhor esta graça, que nos envie o seu espírito de inteligência, para que não tenhamos um pensamento fraco, uniforme e segundo os próprios gostos: somente tenhamos um pensamento segundo Deus, de mente, coração e alma. Com este pensamento, que é dom do Espírito, procurar o que significam as coisas e entender bem os sinais dos tempos”, concluiu.

Fonte: cancão nova
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Obama decide fechar a embaixada dos EUA no Vaticano


WASHINGTON DC, 28 Nov. 13 / 12:26 pm (ACI/EWTN Noticias).- A decisão do governo dos Estados Unidos, encabeçado por Barack Obama, de fechar sua embaixada na Santa Sé, e transladar os escritórios respectivos a um anexo da embaixada na Itália, “é outra manifestação da antipatia deste governo tanto pelos católicos, como pelo Vaticano, e pelos cristãos no Oriente Médio”, disse o ex-embaixador desse país junto a Santa Sé, James Nicholson.
Em declarações ao site Catholic Vote, Nicholson, que foi embaixador ante a Santa Sé entre 2001 e 2005, advertiu que a embaixada no Vaticano tem uma posição estratégica “para intermediações em tantas soberanias, mas particularmente no Oriente Médio”.
Fazendo referência ao momento atual, ele diz que não é um “bom momento para diminuir o tamanho desta intermediação. Diminuir o tamanho deste posto é diminuir a sua influência”.
De acordo ao informado pelo Departamento de Estado dos EUA à imprensa local em 25 de novembro, a decisão de fechar a embaixada no Vaticano se deve a razões econômicas, procurando economizar 1,4 milhões de dólares ao ano.
Entretanto, James Nicholson assegurou que “o Departamento de Estado há muito tempo queria fazer isso. Surgiu quando eu era embaixador. Expliquei-lhes a loucura disto e deixaram de lado. Mas agora parecem determinados a fazê-lo”.
A percepção com esta decisão, apontou, é “que os Estados Unidos estão mostrando uma falta de apreciação pela importância do Vaticano como parceiro diplomático”.
Para o Catholic Vote, a decisão do governo de Obama se deve a que “os grupos anti-familia odeiam o Vaticano. No cenário internacional, o Vaticano é um feroz promotor da liberdade religiosa, da dignidade de toda vida humana e da família tradicional. E a Santa Sé se opôs vigorosamente ao imperialismo pró-aborto promovido pelo Planned Parenthood e outros durante décadas”.

Planned Parenthood, a maior companhia abortista do mundo, apoiou com 15 milhões de dólares à campanha para a reeleição de Barack Obama, e assumiu o crédito por sua vitória em novembro de 2012.


Fonte: bibliacatolica.com.br
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Liturgia Diária 29/11/13


Santo do dia: São Filomeno, mártir; Beatos Dionísio da Natividade Berthelot, presbítero, e Redimido pela Cruz Rodríguez, religioso, mártires
Cor litúrgica: verde
Evangelho de hoje: São Lucas 21, 29-33
Primeira Daniel 7, 2-14
Leitura da profecia de Daniel:

Eu, Daniel, 2'Tive uma visão durante a noite; eis que os quatro ventos do céu revolviam o vasto mar, 3e quatro grandes animais, diferentes uns dos outros, emergiam do mar. 4O primeiro era semelhante a um leão, e tinha asas de águia; ainda estava olhando, quando lhe foram arrancadas as asas; ele foi erguido da terra e posto de pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem. 5Eis que surgiu outro animal, o segundo, semelhante a um urso, que estava erguido pela metade e tinha três costelas nas fauces entre os dentes; ouvia-se dizer: 'Vamos, come mais carne.`6Continuei a olhar, e eis que assomou outro animal, semelhante a um leopardo; tinha no dorso quatro asas de ave, e havia no animal quatro cabeças. E foi-lhe dado poder. 7Depois, eu insistia em minha visão noturna, e eis que apareceu o quarto animal, terrível, estranho e extremamente forte; com suas dentuças de ferro, tudo devorava e triturava, calcando aos pés o que sobrava; era bem diferente dos outros animais que eu vi antes, e tinha dez chifres. 8Eu observava estes chifres, e eis que apontou entre eles outro chifre pequeno, e, em compensação, foram arrancados três dos primeiros chifres; e eis que neste chifre pequeno havia uns olhos como olhos de homem e uma boca que fazia ouvir uma fala muito forte. 9Eu continuava olhando até que foram colocados uns tronos, e um Ancião de muitos dias aí tomou lugar. Sua veste era branca como neve e os cabelos da cabeça, como ló pura; seu trono eram chamas de fogo, e as rodas do trono, como fogo em brasa.10Derramava-se aí um rio de fogo que nascia diante dele; serviam-no milhares de milhares, e milhões de milhões assistiam-no ao trono; foi instalado o tribunal e os livros foram abertos. 11Eu estava olhando para o lado das palavras fortes que o mencionado chifre fazia ouvir, quando percebi que o animal tinha sido morto, e vi que seu corpo fora feito em pedaços e tinha sido entregue ao fogo para queimar; 12percebi também que aos restantes animais foi-lhes tirado o poder, sendo-lhes prolongada a vida por certo tempo. 13Continuei insistindo na visão noturna, e eis que, entre as nuvens do céu, vinha um como filho de homem, aproximando-se do Ancião de muitos dias, e foi conduzido à sua presença. 14Foram-lhe dados poder, glória e realeza, e todos os povos, nações e línguas o serviam: seu poder é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus
Salmo Dn 3

- Montes e colinas, bendizei o Senhor! Plantas da terra, bendizei o Senhor! Mares e rios, bendizei o Senhor!

R: Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim!

- Fontes nascentes, bendizei o Senhor! Baleias e peixes, bendizei o Senhor!

R: Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim!

- Pássaros do céu, bendizei o Senhor! Feras e rebanhos, bendizei o Senhor!

R: Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 21, 29-33

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Levantai vossa cabeça e olhai, pois a vossa redenção se aproxima! (Lc 21, 28)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Luca:

Naquele tempo: 29Jesus contou-lhes uma parábola: 'Olhai a figueira e todas as árvores. 30Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. 31Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. 32Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. 33O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor
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quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Liturgia Diária 28/11/13


Santo do dia: Santo Estêvão, o Jovem, monge e mártir; São Tiago della Marca, presbítero
Cor litúrgica: verde
Evangelho do dia: São Lucas 21, 20-28    
Primeira leitura: Daniel 6, 12-28
Leitura da profecia de Daniel:

Naqueles dias: 12Aproximaram-se, pois, aqueles homens e encontraram Daniel orando e fazendo preces a seu Deus. 13Foram ter com o rei e falaram a propósito do decreto: 'Ó rei, acaso não assinaste um decreto segundo o qual toda pessoa que, nos próximos trinta dias, diria oração a qualquer divindade ou homem que não sejas tu, ó rei, seria atirada na cova dos leões?' O rei respondeu: 'O que dizeis, é verdade, como manda a lei dos medos e persas, e que não se pode violar.'14Então eles disseram perante o rei: 'Daniel, um dos cativos de Judá, não fez caso de ti, ó rei, nem do decreto que assinaste, mas três vezes por dia ele faz suas preces e orações.' 15Ao ouvir isto, o rei ficou muito desapontado, e tomou a resolução de salvar Daniel, empenhando-se em libertá-lo antes do pôr-do-sol. 16Mas aqueles homens instaram com o rei e disseram: 'Não te esqueças, ó rei, de que é lei dos medos e persas que não se pode mudar nenhum decreto que o rei tenha promulgado.'17Então o rei deu ordem para buscar Daniel e lançá-lo na cova dos leões. E disse a ele: 'O teu Deus, a quem prestas culto com perseverança, haverá de salvar-te.' 18Trouxeram uma pedra e colocaram-na sobre a boca da cova, que o rei marcou com seu anel e os dos grandes da corte, para que nada se tentasse contra Daniel. 19O rei retirou-se para o palácio e foi dormir sem cear, e não quis que lhe trouxessem comida; além disso, não conseguiu conciliar o sono. 20Ao raiar do dia, levantou-se o rei e foi apressadamente à cova dos leões; 21aproximando-se da cova, chamou por Daniel com voz aflita, e disse: 'Daniel, servo do Deus vivo, teu Deus, a quem prestas culto com perseverança, pôde salvar-te do leões?' 22E Daniel respondeu ao rei: 'Ó rei, vive para sempre! 23O meu Deus enviou seu anjo e fechou a boca dos leões; os leões não me fizeram mal, porque, na presença dele, foi provada a minha inocência; tampouco pratiquei qualquer crime contra ti, ó rei.' 24Com isso, alegrou-se grandemente o rei; e mandou tirar Daniel da cova; quando o retiraram, nenhuma lesão mostrava ele, porque acreditara em seu Deus. 25O rei mandou vir os homens que acusaram Daniel, e os fez lançar na cova dos leões, juntamente com seus filhos e suas mulheres; estes não tinham chegado ao fundo da cova, e já os leões caíam sobre eles, esmagando-lhes os ossos. 26Então o rei Dario escreveu a todos os povos, nações e línguas que habitavam a terra: 'Que vossa paz se multiplique. 27Está decretado por mim que, em todo o território do meu império, todos respeitem e temam o Deus de Daniel: ele é o Deus vivo que permanece para sempre, seu reino não será destruído e seu poder durará eternamente; 28ele é o libertador e o salvador, que opera sinais e maravilhas no céu e na terra. Foi ele quem salvou Daniel das garras dos leões!'

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo Dn 3

- Orvalhos e garoas, bendizei o Senhor! Geada e frio, bendizei o Senhor! Gelos e neves, bendizei o Senhor!

R: Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim!

- Noites e dias, bendizei o Senhor! Luzes e trevas, bendizei o Senhor!

R: Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim!

- Raios e nuvens, bendizei o Senhor! Ilhas e terra, bendizei o Senhor!

R: Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 21, 20-28

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Levantai vossa cabeça e olhai, pois a vossa redenção se aproxima! (Lc 21, 28)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, ficai sabendo que a sua destruição está próxima. 21Então, os que estiverem na Judéia, devem fugir para as montanhas; os que estiverem no meio da cidade, devem afastar-se; os que estiverem no campo, não entrem na cidade. 22Pois esses dias são de vingança, para que se cumpra tudo o que dizem as Escrituras. 23Infelizes das mulheres grávidas e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias, pois haverá uma grande calamidade na terra e ira contra este povo. 24Serão mortos pela espada e levados presos para todas as nações. e Jerusalém será pisada pelos infiéis, até que o tempo dos pagãos se complete. 25Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. 26Os homens vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas.27Então eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. 28Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima.'

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor
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quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Papa encontra-se com meninas afetadas pela síndrome de Rett


Pontífice demonstrou carinho e afeto com menina atingidas pela doença
Da Redação, com Rádio Vaticano em italiano
Antes da audiência geral desta quarta-feira, 27, Papa Francisco recebeu na Sala Paulo VI cerca de 50 meninas afetadas pela síndrome de Rett, juntamente com seus familiares.
No momento com as meninas, o Santo Padre saudou e fez um gesto de carinho com cada uma delas. Ao final do encontro, eles rezaram uma Ave Maria e o Papa deu a benção final.
A síndrome de Rett é uma patologia progressiva do desenvolvimento neurológico que atinge quase exclusivamente as meninas.
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Papa Francisco visita paróquia na periferia de Roma


Francisco se encontrará com doentes e confessará alguns paroquianos.
Da Redação, com news.va
O Papa Francisco visitará no próximo domingo, 1°, a Paróquia de São Cirilo de Alexandria, localizada no bairro Tor Sapienza, em Roma.
O Santo Padre presidirá a Celebração Eucarística e irá ministrar o Sacramento do Crisma a nove adolescentes. Ele se encontrará com doentes e confessará alguns paroquianos antes da Celebração.
No final da Missa, Francisco irá se reunir com o Conselho Pastoral, formado por trinta agentes paroquiais e voluntários.
“Acolheremos o Papa de maneira sóbria e autêntica,  apresentando-lhe o que a paróquia vive todos os domingos. Cresceu no bairro, nos últimos anos, um grande senso de solidariedade. As pessoas estão sempre prontas a dar uma mão, porque vivem a pobreza na própria pele”, destaca o pároco, padre Marco Ridolfo.
A paróquia de São Cirilo de Alexandria, localizada na periferia, foi inaugurada em 23 de março de 1963, quando o bairro ainda era pouco desenvolvido e uma pequena capela era usada para as funções litúrgicas.
“O centro de aconselhamento dirigido pelas Filhas de São Vicente ajuda os pobres, a maioria imigrantes. A paróquia distribui alimentos e roupas, mas, sobretudo, escuta as pessoas em dificuldade. O nosso objetivo é oferecer a experiência de uma Igreja que se torna uma segunda casa, onde todos se sintam bem juntos”, concluiu o pároco.
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Vaticano divulga calendário das próximas celebrações do Papa


Calendário inclui visita pastoral e celebrações presididas pelo Papa no Vaticano
Da Redação, com Boletim da Santa Sé

Celebrações do PapaO Vaticano divulgou nesta terça-feira, 26, o calendário de celebrações presididas pelo Papa Francisco nos meses de novembro, dezembro e janeiro.
Confira abaixo a programação:
Novembro
Sábado, 30  
1º Domingo do  Advento
Primeiras Vésperas com os Universitários de Roma
Basílica Vaticana, 17h30 (hora local, 14h30 em Brasília)
Dezembro
Domingo, 1º
1º Domingo do  Advento
Santa Missa
Visita pastoral à Paróquia romana São Cirilo de Alexandria,  18h (hora local, 15h em Brasília)
Domingo, 8
Solenidade da Imaculada Conceição da Beata Virgem Maria
Ato de veneração à Imaculada
Praça Espanha, 16h (hora local, 13h em Brasília)
Terça-feira, 24
Solenidade do Natal do Senhor
Santa Missa
Capela Papal da Basílica Vaticana, 21h30 (hora local, 18h30 em Brasília)
Quarta-feira, 25
Solenidade do Natal do Senhor e Bênção “Urbi et Orbi”
Balcão central da Basílica Vaticana, 12h (hora local, 9h em Brasília)
Terça-feira, 31
Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus
Primeiras Vésperas e Te Deum em agradecimento pelo ano
Basílica Vaticana,  17h (hora local, 14h em Brasília)
Janeiro de 2014
Quarta-feira, 1º
Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus
Santa Missa
XLVII Dia  mundial da paz
Capela Papal da Basílica Vaticana, 10h (hora local, 7h em Brasília)
Segunda-feira, 6
Solenidade da Epifania do Senhor
Santa Missa
Capela Papal da Basílica Vaticana, 10h (hora local, 7h em Brasília)
Domingo, 12
Festa do Batismo do Senhor
Santa Missa e Batismo de  algumas crianças
Capela Sistina,  9h45 (hora local, 6h45 em Brasília)
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Catequese com o Papa Francisco – 27/11/2013


CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãos e irmãs,
Bom dia e parabéns porque vocês são corajosos com este frio na praça. Muitos parabéns!
Quero concluir as catequeses sobre “Credo”, desenvolvidas durante o Ano da Fé, que se concluiu domingo passado. Nesta catequese e na próxima, gostaria de considerar o tema da ressurreição da carne, capturando dois aspectos como os apresenta o Catecismo da Igreja Católica, isso é, o nosso morrer e o nosso ressurgir em Jesus Cristo. Hoje, concentro-me no primeiro aspecto, “morrer em Cristo”.
1. Entre nós, comumente, há um modo errado de olhar para a morte. A morte diz respeito a todos, e nos interroga de modo profundo, especialmente quando nos toca de modo próximo, ou quando atinge os pequenos, os indefesos de maneira que nos resulta “escandalosa”.  A mim sempre veio a pergunta: por que sofrem as crianças? Por que morrem as crianças? Se entendida como o fim de tudo, a morte assusta, aterroriza, transforma-se em ameaça que infringe todo sonho, toda perspectiva, que rompe toda relação e interrompe todo caminho. Isso acontece quando consideramos a nossa vida como um tempo fechado entre dois pólos: o nascimento e a morte; quando não acreditamos em um horizonte que vai além daquele da vida presente; quando se vive como se Deus não existisse. Esta concepção da morte é típica do pensamento ateu, que interpreta a existência como um encontrar-se casualmente no mundo e um caminhar para o nada. Mas existe também um ateísmo prático, que é um viver somente para os próprios interesses e viver somente para as coisas terrenas. Se nos deixamos levar por esta visão errada da morte, não temos outra escolha se não ocultar a morte, negá-la ou banalizá-la, para que não nos cause medo.
2. Mas a essa falsa solução se rebela o “coração” do homem, o desejo que todos nós temos de infinito, a nostalgia que todos temos do eterno. E então qual é o sentido cristão da morte? Se olhamos para os momentos mais dolorosos da nossa vida, quando perdemos uma pessoa querida – os pais, um irmão, uma irmã, um cônjuge, um filho, um amigo – nos damos conta de que, mesmo no drama da perda, mesmo dilacerados pela separação, sai do coração a convicção de que não pode estar tudo acabado, que o bem dado e recebido não foi inútil. Há um instinto poderoso dentro de nós que nos diz que a nossa vida não termina com a morte.
Esta sede de vida encontrou a sua resposta real e confiável na ressurreição de Jesus Cristo. A ressurreição de Jesus não dá somente a certeza da vida além da morte, mas ilumina também o próprio mistério da morte de cada um de nós. Se vivemos unidos a Jesus, fiéis a Ele, seremos capazes de enfrentar com sabedoria e serenidade mesmo a passagem da morte. A Igreja, de fato, prega: “Se nos entristece a certeza de dever morrer, consola-nos a promessa da imortalidade futura”. Uma bela oração esta da Igreja! Uma pessoa tende a morrer como viveu. Se a minha vida foi um caminho com o Senhor, um caminho de confiança na sua imensa misericórdia, estarei preparado para aceitar o último momento da minha existência terrena como o definitivo abandono confiante em suas mãos acolhedoras, à espera de contemplar face-a-face o seu rosto. Essa é a coisa mais bela que pode nos acontecer: contemplar face-a-face aquele rosto maravilhoso do Senhor, vê-Lo como Ele é, belo, cheio de luz, cheio de amor, cheio de ternura. Nós caminhamos para este ponto: ver o Senhor.
3. Neste horizonte se compreende o convite de Jesus a estar sempre prontos, vigilantes, sabendo que a vida neste mundo nos foi dada também para preparar a outra vida, aquela com o Pai Celeste. E para isto há um caminho seguro: preparar-se bem para a morte, estando próximo a Jesus. Esta é a segurança: o meu preparo para a morte estando próximo a Jesus. E como se fica próximo a Jesus? Com a oração, nos Sacramentos e também na prática da caridade. Recordemos que Ele está presente nos mais frágeis e necessitados. Ele mesmo identificou-se com eles, na famosa parábola do juízo final, quando disse: “Tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, era peregrino e me acolhestes, nu e me vestistes, enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim…Tudo aquilo que fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes” (Mt 25, 35-36. 40). Portanto, um caminho seguro é recuperar o sentido da caridade cristã e da partilha fraterna, cuidar das feridas corporais e espirituais do nosso próximo. A solidariedade no partilhar a dor e infundir esperança é premissa e condição para receber por herança aquele Reino preparado para nós. Quem pratica a misericórdia não teme a morte. Pensem bem nisto: quem pratica a misericórdia não teme a morte! Vocês estão de acordo? Digamos juntos para não esquecê-lo? Quem pratica a misericórdia não teme a morte. E por que não teme a morte? Porque a olha em face das feridas dos irmãos e a supera com o amor de Jesus Cristo.

Se abrirmos a porta da nossa vida e do nosso coração aos irmãos mais pequeninos, então também a nossa morte se tornará uma porta que nos introduzirá no céu, na pátria bem aventurada, para a qual estamos caminhando, desejando habitar para sempre com o nosso Pai, Deus, com Jesus, com Nossa Senhora e com os santos.
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Papa: o momento é do homem, o tempo é de Deus


O homem pode acreditar ser soberano do momento, mas somente Cristo é o senhor do tempo. Foi o que disse o Papa Francisco na homilia da Santa Missa na manhã desta terça-feira, celebrada na Casa Santa Marta. O Papa indicou na oração a virtude para discernir cada momento da vida, e na esperança em Jesus, aquela para olhar para o fim dos tempos.

Dois conselhos para compreender o passar do presente e se preparar para o fim dos tempos: a oração e a esperança. A oração, junto com o discernimento, ajuda a decifrar os momentos individuais da vida e guiá-los para Deus. A esperança é o farol de longo alcance, que ilumina o último pouso, aquele de uma vida e junto - no sentido escatológico - o da final dos tempos. O Papa Francisco reflete sobre o Evangelho do dia, no qual Jesus explica aos fiéis no Templo o que vai acontecer antes do fim da humanidade, assegurando que nem mesmo a pior das tragédias deverá lançar no desespero quem crê em Deus. O Papa observa: “nesta estrada em direção do fim do nosso caminho, cada um de nós, e também de toda a humanidade, o Senhor nos aconselha duas coisas, duas coisas que são diferentes, são diversas de acordo com a forma como vivemos, porque é diferente viver no momento e diferente é viver no tempo”:

E o cristão é um homem ou uma mulher que sabe como viver no momento e que sabe viver no tempo. O momento é o que temos em mãos agora: mas este não é o tempo, esse passaTalvez possamos nos sentir senhores do momento, mas o engano é acreditar ser senhores do tempo: o tempo não é nosso, o tempo é de DeusO momento está nas nossas mãos e também na nossa liberdade de como vivê-loE mais aindapodemos nos tornar os soberanos do momento, mas do tempo há um só soberano, um só Senhor, Jesus Cristo”.
Portanto, adverte o Papa Francisco citando as palavras de Jesus, não devemos deixar-se “enganar no momento”, porque haverá aqueles que vão se aproveitar da confusão para se apresentarem como Cristo. “O cristão, que é um homem ou uma mulher do momento, deve ter - afirma - essas duas virtudes, esses dois comportamentos para viver o momento: Oração e discernimento”: e acrescenta:

“E para conhecer os verdadeiros sinais, para conhecer o caminho que devo tomar neste momento é necessário o dom do discernimento e a oração para fazê-lo bem. Ao invés, para olhar o tempo, do qual só o Senhor Jesus Cristo é o mestre, nós não podemos ter qualquer virtude humanaA virtude para olhar o tempo deve serdada, doada pelo Senhor: é a esperançaOração e discernimento para o momento; esperança para o tempo”.
“E assim - conclui o Papa Francisco – o cristão se move nesta estrada, momento após momento, com a oração e o discernimento, mas deixa o tempo à esperança”:

“O cristão sabe esperar o Senhor em cada momento, mas espera no Senhor no fim dos tempos. Homem e mulher de momento e de tempo: de oração e discernimentoe de esperança. O Senhor nos dê a graça para caminhar com sabedoria, que também é um dom d'Ele: a sabedoria que no momento nos leva a rezar e discernirEno tempoque é o mensageiro de Deus, nos faça viver com esperança”. 


Fonte: Rádio Vaticano 
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