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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014


Do Tratado sobre o Evangelho de São João, de Santo Agostinho, bispo 

Veio o Senhor, mestre da caridade, cheio de caridade, cumprir prontamente a palavra sobre a 
terra (cf. Rm 9,28 Vulg.), como dele foi anunciado, e sintetizou a lei e os profetas nos dois preceitos da caridade. Recordai comigo, irmãos, quais são esses dois preceitos. É preciso que os conheçais profundamente, de tal modo que não vos venham à mente só quando vo-los lembramos, mas os conserveis sempre bem gravados em vossos corações.

Recordai-vps em todo momento de que devemos amar a Deus e ao próximo: a Deus de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, e de todo o nosso entendimento; e ao próximo como a nós mesmos (cf. Mt 22,37-39). O amor de Deus ocupa o primeiro lugar na ordem dos preceitos, mas o amor do próximo ocupa o primeiro lugar na ordem da execução.

Entretanto, tu que ainda não vês a Deus, merecerás vê-lo se amas o próximo; amando-o purificas teu olhar para veres a Deus, como afirma expressamente São João: Quem não ama o seu irmão, a quem vê, não poderá amar a Deus, a quem não vê (1Jo 4,20).

Começa, portanto, a amar o próximo. Reparte o pão com o faminto... Procedendo assim, o que alcançarás? Então brilhará a tua luz como a aurora (Is 58,8)... Amando o próximo e cuidando dele, vais percorrendo o teu caminho. E para onde caminhas senão para o Senhor Deus..? É certo que ainda não chegamos até junto do Senhor; mas já temos conosco o próximo. Ajuda, portanto, aquele que tens ao lado, enquanto caminhas neste mundo, e chegarás até junto daquele com quem desejas permanecer para sempre.

Pintura de J. Kirk Richards
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