A agência Fides manifesta a sua preocupação com a situação de muitos outros agentes pastorais sequestrados ou desaparecidos, como três sacerdotes sequestrados na República Democrática do Congo, em outubro de 2012; e o jesuíta italiano Paolo Dall’Oglio e dois bispos ortodoxos, na Síria, dos quais ainda não se tem notícia.
Pelo quinto ano consecutivo, o maior número de mortes de agentes pastorais aconteceu na América, sobretudo na Colômbia, onde foram mortos sete sacerdotes. Entre eles, o assassinato do Pe. Elvis Marcelino de Lima, 47 anos, religioso da Congregação da Sagrada Família de Nazaré, morto em 13 de julho em Fortaleza.
A maior parte das mortes dos agentes pastorais foi por causa de tentativas de assaltos violentos. Trata-se não só de missionários, mas a todo o pessoal eclesiástico que faleceu de forma violenta ou sacrificando a sua vida, ciente do risco que corria.
Por outro lado, teve início, em 2013, o processo de beatificação de seis missionárias italianas, que morreram no Congo, em 1995, por infecção do vírus da Ébola, definidas “mártires da caridade”, após terem recusado deixar o país e sem assistência sanitária.
Segundo os dados da agência Fides, no mundo missionário, entre 1980 e 2013, morreram mais de mil agentes pastorais da Igreja Católica. Na oração do Ângelus de 26 de dezembro, o Papa Francisco lembrou os cristãos “vítimas de discriminações por causa do testemunho prestado a Cristo e ao Evangelho”.
Fonte: Radio Vaticano
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