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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
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Rádio Vaticana
Istambul (RV) – “Estamos aqui com o desejo de dar um ulterior pequeno passo no necessário caminho em direção a uma plena unidade entre todos os cristãos. Esta unidade - somos bem consciente disto - não pode ser senão o fruto superabundante da graça do Ressuscitado. É Ele que toma a iniciativa”. Com estas palavras, o Arcebispo de Milão, Cardeal Angelo Scola, saudou nesta sexta-feira (31) o Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, na sede do Patriarcado Ortodoxo em Istambul al Fanar. O encontro é uma retribuição à visita realizada pelo Patriarca a Milão em 14 e 15 de maio, por ocasião dos 1700 anos da assinatura do Edito de Milão pelo Imperador Constantino, que reconheceu a liberdade religiosa.
“Queremos exprimir a nossa proximidade e o nosso apoio a fim de que se restabeleça plenamente a liberdade da Igreja em vossas terras”, prosseguiu o Cardeal Scola, referindo-se à difícil situação vivida pelos cristãos na Turquia. “Não existe, de fato, liberdade religiosa onde esta não seja reconhecida para todos e para cada um. Embora as situações no Oriente e no Ocidente sejam diferentes – e diferentes, portanto, também os problemas a serem enfrentados – a ação em favor da plena liberdade religiosa nos encontra unidos de modo decisivo. Uma importante mistura de etnias, culturas e religiões caracteriza a vida cotidiana das nossas cidades. Os povos e as nações são portanto chamados a aprender a aprofundar o bem prático de estarem juntos. À esta tarefa comum a toda família humana, as nossas Igrejas podem oferecer uma preciosa contribuição. A este compromisso em favor da liberdade religiosa e da busca do bem comum nas nossas sociedades, estão as atividades de colaboração entre o Patriarcado Ecumênico, as Igrejas Ortodoxas e a Igreja Católica”, acrescentou.
Neste ponto do discurso proferido em Istambul, o Arcebispo de Milão, expressou o compromisso voltado à iniciativas ecumênicas: “Neste contexto se deseja, humildemente, inserir a contribuição da Igreja milanesa que tem Santo Ambrósio como seu Padroeiro. Penso na boa cooperação e atenção pastoral aos fiéis ortodoxos presentes na nossa Diocese. Refiro-me também ao apoio à formação e à difusão do pensamento teológico. Não faltará de nossa parte, Santidade, o trabalho para incrementar tal colaboração e abrir a nossa porta à novas iniciativas”.
Após este primeiro encontro na Sede do Patriarcado, Bartolomeu I e o Cardeal Scola fizeram pronunciamentos durante a apresentação do livro “Papa XVI Benedikt, Aziz Pavlus”, tradução em turco de 20 Catequeses que Bento XVI dedicou a São Paulo durante o Ano Paulino (2008-2009). A iniciativa foi organizada pela Fundação Internacional Oasis e pela Conferência Episcopal turca.
“A primeira preocupação do ecumenismo não é política ou de afinar um discurso comum para sermos melhor ouvidos, mas teológica: a busca da unidade entre os cristãos brota da própria fé”, salientou o Cardeal Scola no seu pronunciamento. O caminho de unificação plena entre todos os cristãos “é uma troca de dons e não a busca de uma aliança estratégica”, ou um modo “para melhor reivindicar e com mais força alguns direitos”, observou o Cardeal, reiterando que justamente isto “tira qualquer sombra de suspeita que os não-cristãos – no nosso caso os nossos amigos muçulmanos – poderiam nutrir sobre o objetivo de nossa atividade”.
Referindo-se à figura de São Paulo, o Cardeal Scola sublinhou que “os cristãos de todas as confissões estão de acordo em reconhecer em Paulo uma figura central para a sua fé”, pelo que, “qualquer pessoa que queira conhecer o Cristianismo deverá conhecer os seus escritos”. Mas São Paulo não é essencial somente para os cristãos, pois ele não pode ser desprezado “se quero entender a filosofia ocidental, a história ocidental, a arte ocidental ou até mesmo a sua política”, observou.
“Todavia – continuou o Arcebispo de Milão - se por um lado a figura de São Paulo é uma fonte permanente de inspiração para todos os cristãos, católicos, ortodoxos e evangélicos, deve-se reconhecer por outro que é um motivo de divergência na relação com os muçulmanos. Muitos deles olham com suspeita a obra de Saulo, não raro acusado de uma radical deturpação do primitivo anúncio cristão”.
No entanto, justamente um “debate sério sobre Paulo poderia ser muito útil no diálogo em andamento com o Islã”, observou Scola. “Paulo foi o primeiro grande teórico da distinção entre letra e espírito de um texto. E justamente um conceito análogo foi desenvolvido também pela exegese islâmica do Alcorão. Para muitos pensadores muçulmanos contemporâneos, isto é fundamental para poder conjugar em profundidade o Islã com a modernidade”.
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O pesar do Papa pela morte de idosos num asilo no Canadá


O Papa Francisco enviou um telegrama de pesar pela morte de pelo menos 17 pessoas num incêndio em um asilo em L’Isle-Verte, no Canadá.
“Ao ser comunicado da notícia do incêndio ocorrido em 22 de janeiro em L’Isle-Verte, o Papa Francisco se une em oração à dor das famílias atingidas pelo luto e confia as vítimas à misericórdia de Deus, para que sejam acolhidas em Sua luz”, lê-se no telegrama assinado pelo Secretário de Estado, Dom Pietro Parolin, enviado ao Arcebispo de Rimouski, Dom Pierre-André Fournier.
O Papa expressa sua solidariedade aos feridos e a seus familiares, assim como aos bombeiros e à equipe de resgate que desempenham um “grande trabalho”, dificultado pelas condições meteorológicas.
A polícia local está investigando as causas do incêndio. Após o sexto dia de buscas, 15 pessoas ainda estão desaparecidas sob os escombros. O gelo e a neve dificultam o resgate.
“Nós vamos continuar as buscas até que todas as 32 ​​pessoas forem encontradas'', disse o tenente da polícia da província de Quebec, Michel Brunet.

Fonte: News.va
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"Pensem no bem das crianças e dos jovens", pede Francisco aos membros da Congregação para a Doutrina da Fé


O Papa Francisco recebeu em audiência esta manhã, na Sala Clementina, os membros da Congregação para a Doutrina da Fé, no encerramento de sua Assembleia Plenária.
Em seu discurso, o Pontífice recordou a função desse dicastério, que é “promover e tutelar a doutrina sobre a fé e os costumes em todo o mundo católico (Constit. ap. Pastor bonus, 48)”. Todavia, observou, desde os primeiros tempos da Igreja existe a tentação de entender a doutrina num sentido ideológico ou de reduzi-la a um conjunto de teorias abstratas e cristalizadas. Na realidade, a doutrina tem como único fim servir a vida do Povo de Deus e garantir à nossa fé um fundamento seguro. “De fato, é grande a tentação de nos apropriar dos dons da salvação que vem de Deus, para domesticá-los – talvez com boas intenções – às visões e ao espírito do mundo. E esta é uma tentação que se repete continuamente.”
Para o Pontífice, zelar pela integridade da fé é uma tarefa muito delicada, que deve ser feita sempre em colaboração com os Pastores locais e com as Comissões Doutrinais das Conferências Episcopais. “Isso é importante para salvaguardar o direito de todo o Povo de Deus a receber o depósito da fé na sua pureza e na sua integralidade.” Por isso, Francisco pediu aos membros da Congregação que mantenham uma atitude de diálogo e colegialidade para que a luz da nossa fé brilhe sempre mais diante do mundo.
A seguir, o Papa mencionou o tema em debate na Plenária, que foi a relação entre fé e o Sacramento do matrimônio. “Trata-se de uma reflexão de grande relevância”, destacou o Pontífice, recordando que já Bento XVI havia formulado a necessidade de se interrogar mais profundamente acerca da relação entre fé pessoal e celebração do Sacramento do matrimônio, sobretudo no atual contexto cultural.
Por fim, Francisco agradeceu aos membros da Congregação para a Doutrina da Fé pelo empenho em tratar dos chamados delitos mais graves, em especial dos casos de abuso sexual de menores por parte de clérigos. “Pensem no bem das crianças e dos jovens, que na comunidade cristã sempre devem ser protegidos e amparados em seu crescimento humano e espiritual.”
Neste sentido, o Papa anunciou que se estuda a possibilidade de que a Comissão para a proteção dos menores que ele criou colabore com a Congregação para a Doutrina da Fé.

Fonte: News.va
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Papa aos bispos austríacos: ser Igreja é levar a alegria do Evangelho


Ser Igreja não significa gerenciar, mas sair para levar aos homens a alegria do Evangelho: é o que afirma o Papa Francisco em seu discurso aos bispos da Conferência Episcopal da Áustria em visita “ad Limina”, recebidos nesta quinta-feira, 30, no Vaticano. O texto, que não foi pronunciado mas entregue aos bispos, foi publicado nesta sexta-feira.
Um “encontro intenso”: assim o Papa Francisco define seu colóquio com os bispos austríacos. O Pontífice recorda os anos “marcados por uma simpatia por parte dos austríacos para com a Igreja e o Sucessor de Pedro”, como se viu na “cordial acolhida” de Bento XVI, por ocasião da sua visita à Áustria, em 2007. “Seguiu-se depois – observa o Papa - uma fase difícil para a Igreja, da qual é sintoma, entre outras coisas, a diminuição do número de católicos em relação à população total, na Áustria, que tem várias causas. Tal evolução - é a exortação do Papa Francisco - não deve nos encontrar inertes, ao contrário, deve incentivar os nossos esforços pela nova evangelização, que é sempre necessária”.
Por sua vez - sublinha em seu discurso o Papa –, “nota-se um aumento da disponibilidade à solidariedade, a Caritas e outras obras de ajuda recebem generosas doações”. Motivo de agradecimento a Deus “por tudo que Igreja na Áustria faz para a salvação dos fiéis e para o bem de tantas pessoas”. “Mas não devemos somente administrar o que conseguimos e que está à disposição – prossegue o texto -, o campo de Deus deve ser continuamente trabalhado e cultivado para assegurar que dê frutos também no futuro. Ser Igreja não significa gerenciar, mas sair, ser missionários, levar aos homens a luz da fé e a alegria do Evangelho. Não nos esqueçamos de que a dinâmica do nosso compromisso de cristãos no mundo não é a idéia de uma filantropia, de um vago humanismo, mas um dom de Deus, isto é, o dom da filiação divina que recebemos no Batismo. E este dom é ao mesmo tempo uma missão. Os filhos de Deus não se escondam, mas sim levem a alegria de sua filiação divina ao mundo”.
O Papa indica em seguida na família o “coração da Igreja evangelizadora”. “Infelizmente, no nosso tempo - é a sua consideração - vemos que a família e o matrimônio nos países do mundo ocidental sofrem uma profunda crise interna”. “A globalização e o individualismo pós-moderno favorecem um estilo de vida que torna muito mais difícil o desenvolvimento e a estabilidade dos vínculos entre as pessoas e não favorece a promoção de uma cultura da família. Aí se abre um novo campo missionário para a Igreja, por exemplo, em grupos de famílias onde se cria espaço para as relações interpessoais e com Deus, onde pode crescer uma comunhão autêntica que acolhe a todos do mesmo modo e não se fecha em grupos de elite, que cura as feridas, constrói pontes, vai em busca das pessoas distantes e ajuda “a carregar os fardos uns dos outros” (Gálatas 6,2)”. “A solicitude da Igreja para com a família – observa ainda - começa com uma boa preparação e um adequado acompanhamento dos casais, bem como a partir da exposição fiel e clara do ensinamento da Igreja sobre o matrimônio e a família”.
Falando depois da paróquia, reafirma que “é sempre o pároco a guiar a comunidade paroquial, contando ao mesmo tempo com a ajuda e a valiosa contribuição dos vários colaboradores e de todos os fiéis leigos. Não podemos correr o risco de ofuscar o ministério sacramental do sacerdote. Nas nossas cidades e nos vilarejos, há homens corajosos e outros tímidos, há cristãos missionários e outros adormecidos. E há muitos que estão em busca, mesmo se não admitem”. Neste contexto, o Papa recorda que "é dever de todo batizado levar aos homens a mensagem de amor de Deus e da salvação em Jesus Cristo”. E conclui: “Precisamente no nosso tempo, em que parecemos nos tornar um ‘pequeno rebanho’ (Lucas 12:32), somos chamados, como discípulos do Senhor, a viver como uma comunidade que é sal da terra e luz do mundo (cf. Mt 5:13-16)”. 

Fonte: News.va

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A eficácia comunicativa do Papa Francisco está na sua autenticidade e não no uso de "estratégias de comunicação", afirma Pe. Spadaro


Nenhuma “estratégia comunicativa”, mas uma “vivência pastoral que leva naturalmente à criação de relações autênticas”. Este é o segredo da capacidade “reconhecida e apreciada” do Papa Francisco de comunicar de modo imediato e eficaz. É o que afirma o sacerdote jesuíta Antonio Spadaro na ‘Civiltà Cattolica’, ao analisar a forma e o potencial comunicativo do primeiro Papa latino-americano, também em relação à “cultura digital” e às redes sociais.
O Diretor da histórica revista romana dos jesuítas, e autor de uma longa e rica entrevista com Francisco publicada recentemente, sublinha ainda a abertura do Papa em relação aos seus interlocutores, como elemento significativo na sua relação comunicativa.
“A mensagem – observou o sacerdote jesuíta – plasma e modela a forma na qual ele a exprime, usando até mesmo o seu próprio corpo. Papa Francisco – prosseguiu na análise Spadaro - exprime, de fato, a própria corporeidade de uma maneira naturalmente inclinada ao seu interlocutor. A sua, não é uma compostura rígida, mas uma flexibilidade que o leva a mergulhar em uma profunda concentração, como quando celebra a Missa, às vezes inclinando-se, parecendo que vai perder o equilíbrio”.
Consideração análogas aplicam-se também à sua voz e à sua “comunicação epistolar”. Este estilo comunicativo recebe uma resposta “forte”, tanto do “espaço tradicional”, como daquele “digital”.
“É na relação direta, autêntica e livre de assimetrias que reside a contundência e a novidade da sua transmissão da mensagem”, concluiu Padre Spadaro, e não sua “estratégia comunicativa”.

Fonte: News.va
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Cuidar da integridade da fé é tarefa delicada e importante, a realizar em colaboração com os Pastores locais: Papa Francisco à plenária da Congregação para Doutrina da Fé


“Promover e tutelar a doutrina sobre a fé e os costumes em todo o orbe católico” é a função da Congregação para a Doutrina da Fé, ligada à missão do Sucessor de Pedro de “confirmar os irmãos na fé”: recordou-o o Papa Francisco, ao receber, nesta sexta-feira, os participantes na assembleia plenária desta Congregação da Cúria Romana, no final da respectiva assembleia plenária. Trata-se de “um verdadeiro serviço oferecido ao Magistério do Papa e a toda a Igreja – sublinhou o Santo Padre, que indicou que hão-de ser “sempre os critérios da fé a prevalecer nas palavras e na prática da Igreja”. “Quando a fé brilha na sua simplicidade e pureza originária, também o tecido eclesial se torna o lugar em que a vida da Igreja emerge com toda a sua fascinação e dá fruto”.
“Desde os primeiros tempos da Igreja que existe a tentação de entender a doutrina num sentido ideológico ou de a reduzir a um conjunto de teorias abstractas e cristalizadas. Na realidade a doutrina tem como único objectivo servir a vida do Povo de Deus, assegurando à nossa fé um fundamento seguro”. O Papa Francisco reconheceu que “é uma tarefa muito delicada” este cuidar da integridade da fé e recomendou que seja realizada “sempre em colaboração com os Pastores locais e com as Comissões Doutrinais das Conferências Episcopais”.
“Isto serve a salvaguardar o direito de todo o Povo de Deus a receber o depósito da fé na sua pureza e integridade. Um trabalho que procura ter sempre presente também as exigências do diálogo construtivo, respeitoso e paciente com os Autores. Se a verdade exige fidelidade, esta cresce sempre na caridade e na ajuda fraterna a quem está chamado a maturar ou clarificar as próprias convicções”. Aludindo ao tema desta assembleia plenária - relação entre fé e Sacramento do matrimónio – o Santo Padre observou que se trata de uma “reflexão de grande relevância”, sobretudo nestes tempos em que o contexto cultural se alterou, como fez notar, no ano passado, Bento XVI propondo este estudo aprofundado.
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Papa alerta sobre perigo de perder a noção do pecado


Quando a presença de Deus é diminuída entre os homens, perde-se a noção do pecado. Esta foi a reflexão do Papa Francisco na Missa desta sexta-feira, 31, na Casa Santa Marta. O Santo Padre lembrou que esse comportamento pode fazer que com outras pessoas tenham que pagar pela “mediocridade cristã” de alguém.
Como exemplo, o Papa citou o problema do adultério, fato que aconteceu com o rei Davi, retratado na primeira leitura do dia. Francisco explicou que Davi cometeu um grande pecado, mas não pensava que havia cometido um pecado, então não lhe vem em mente pedir perdão.
O Santo Padre ressaltou que a tentação faz parte da vida cotidiana, todos são pecadores. Mas o problema maior, neste trecho lido, é a atitude de Davi diante do pecado. “Davi aqui não fala de pecado, fala de um problema que deve resolver. Isto é um sinal! Quando o Reino de Deus é diminuído, um dos sinais é que se perde a noção do pecado”.
E a perda do sentido do pecado leva também à perda do sentido do Reino de Deus, explicou Francisco. Assim, ganha força a ideia de que o homem pode tudo.
“O poder do homem no lugar da glória de Deus! Este é o pão de cada dia. Por isto a oração de todos os dias a Deus: ‘Venha o teu Reino, cresça o teu Reino’. Porque a salvação não virá das nossas astúcias, mas sim da graça de Deus e da prática diária que nós fazemos desta graça na vida cristã”.
“O maior pecado de hoje é que os homens perderam o sentido do pecado”. Papa Francisco citou esta célebre frase de Pio XII e depois recordou a figura de Urias, o marido traído que foi enviado para a guerra, consequentemente para a morte, pelo rei Davi. Segundo o Papa, Urias torna-se, então, emblema de todas as vítimas da soberba escondida.
“A mim faz bem pensar em tantos Urias da história, tantos Urias que mesmo hoje sofrem a nossa mediocridade cristã, quando nós perdemos o sentido do pecado, quando deixamos que o Reino de Deus caia… Fará bem a nós hoje rezar por nós, para que o Senhor nos dê sempre a graça de não perder a noção do pecado, para que o Reino não se silencie em nós”
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L’Osservatore Romano
«A santa Igreja tem sempre necessidade de purificação». Falando aos bispos austríacos – recebidos em audiência na manhã de quinta-feira, 30 de Janeiro, para a visita «ad limina Apostolorum» – o Papa Francisco evocou os ensinamentos do concílio Vaticano II para renovar o convite a «não nos resignarmos ao pecado», mesmo se, disse, «a Igreja inclui no seu seio os pecadores».
«Ser Igreja – explicou – não significa gerir, mas sair, ser missionários, levar aos homens a luz da fé e a alegria do Evangelho. Não esqueçamos que o impulso do nosso compromisso de cristãos no mundo não é a ideia de uma filantropia, de um humanismo vago, mas um dom de Deus, isto é, a oferenda da filiação divina que recebemos no Baptismo. E este dom, ao mesmo tempo, é uma tarefa».
Depois o Pontífice indicou a família «como campo importante do nosso trabalho de pastores». No nosso tempo – acrescentou – «vemos que a família e o matrimónio, nos países do mundo ocidental, sofrem uma crise interior profunda»; a globalização e o individualismo pós-moderno «favorecem um estilo de vida que torna muito mais difícil o desenvolvimento e a estabilidade dos vínculos entre as pessoas e não é favorável para promover uma cultura da família». Portanto, «abre-se aqui um novo campo missionário para a Igreja, por exemplo nos grupos de famílias onde se cria espaço para as relações interpessoais e com Deus, onde pode crescer uma comunhão autêntica onde todos são acolhidos do mesmo modo e não se fecha em grupos de elite, que cura as feridas, constrói pontes, vai em busca dos distantes e ajuda»
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31 de Janeiro - São João Bosco


oão Melquior Bosco, nasceu no dia 16 de agosto de 1815, numa família católica de humildes camponeses em Castelnuovo d'Asti, no norte da Itália, perto de Turim. Órfão de pai aos dois de idade, cresceu cercado do carinho da mãe, Margarida, e amparo dos irmãos. Recebeu uma sólida formação humana e religiosa, mas a instrução básica ficou prejudicada, pois a família precisava de sua ajuda na lida do campo. 

Aos nove anos, teve um sonho que marcou a sua vida. Nossa Senhora o conduzia junto a um grupo de rapazes desordeiros que o destratava. João queria reagir, mas a Senhora lhe disse: "Não com pancadas e sim com amor. Torna-te forte, humilde e robusto. À seu tempo tudo compreenderás". Nesta ocasião decidiu dedicar sua vida a Cristo e a Mãe Maria; quis se tornar padre. Com sacrifício, ajudado pelos vizinhos e orientado pela família, entrou no seminário de Chieri, daquela diocese. 

Inteligente e dedicado, João trabalhou como aprendiz de alfaiate, ferreiro, garçom, tipógrafo e assim, pôde se ordenar sacerdote, em 1841. Em meio à revolução industrial, aconselhado pelo seu diretor espiritual, padre Cafasso, desistiu de ser missionário na Índia. Ficou em Turim, dando início ao seu apostolado da educação de crianças e jovens carentes. Este "produto da era da industrialização", se tornou a matéria prima de sua Obra e vida. 

Neste mesmo ano, criou o Oratório de Dom Bosco, onde os jovens recebiam instrução, formação religiosa, alimentação, tendo apoio e acompanhamento até a colocação em um emprego digno. Depois, sentiu necessidade de recolher os meninos em internatos-escola, em seguida implantou em toda a Obra as escolas profissionais, com as oficinas de alfaiate, encadernação, marcenaria, tipografia e mecânica, repostas às necessidades da época. Para mestres das oficinas, inventou um novo tipo de religioso: o coadjutor salesiano.

Em 1859, ele reuniu esse primeiro grupo de jovens educadores no Oratório, fundando a Congregação dos Salesianos. Nos anos seguintes, Dom Bosco criou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e os Cooperadores Salesianos. Construiu, em Turim, a basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, e fundou sessenta casas salesianas em seis países. Abriu as missões na América Latina. Publicou as Leituras Católicas para o povo mais simples. 

Dom Bosco agia rápido, acompanhou a ação do seu tempo e viveu o modo de educar, que passou à humanidade como referência de ensino chamando-o de "Sistema Preventivo de Formação". Não esqueceu do seu sonho de menino, mas, sobretudo compreendeu a missão que lhe investiu Nossa Senhora. Quando lhe recordavam tudo o que fizera, respondia com um sorriso sereno: "Eu não fiz nada. Foi Nossa Senhora quem tudo fez". 

Morreu no dia 31 de janeiro de 1888. Foi beatificado em 1929 e canonizado por Pio XI em 1934. São João Bosco, foi proclamado "modelo por excelência" para sacerdotes e educadores. Ecumênico, era amigo de todos os povos, estimado em todas as religiões, amado por pobres e ricos; escreveu: "Reprovemos os erros, mas respeitemos as pessoas" e se fez , ele próprio, o exemplo perfeito desta máxima.
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Liturgia Diária 31/01/2014


Sexta-feira, 31 de Janeiro de 2014.
Santo do dia: São João Bosco, presbítero
Cor litúrgica: branco
Evangelho de hoje: São Marcos 4, 26-34
Primeira leitura: Samuel 11, 1-10.13-17
Leitura do segundo livro de Samuel:

1No ano seguinte, na época em que os reis costumavam partir para a guerra, Davi enviou Joab com os seus oficiais e todo o Israel e eles devastaram o país dos amonitas e sitiaram Rabá. Mas Davi ficou em Jerusalém. 2Ora, um dia, ao entardecer, levantando-se Davi de sua cama, pôs-se a passear pelo terraço de sua casa e avistou dali uma mulher que se banhava. Era uma mulher muito bonita.3Davi procurou saber quem era essa mulher e disseram-lhe que era Betsabéia, filha de Eliam, mulher do hitita Urias. 4aEntão Davi enviou mensageiros para que a trouxessem. Ela veio e ele deitou-se com ela. 5Em seguida, Betsabeia voltou para casa. Como ela concebesse, mandou dizer a Davi: “Estou grávida”. 6Davi mandou esta ordem a Joab: “Manda-me Urias, o hitita”. E ele mandou Urias a Davi. 7Quando Urias chegou, Davi pediu-lhe notícias de Joab, do exército e da guerra. 8E depois disse-lhe: “Desce à tua casa e lava os pés”. Urias saiu do palácio do rei e, em seguida, este enviou-lhe um presente real. 9Mas Urias dormiu à porta do palácio com os outros servos do seu amo, e não foi para casa. 10aE contaram a Davi, dizendo-lhe: “Urias não foi para sua casa”. 13Davi convidou-o para comer e beber à sua mesa e o embriagou. Mas, ao entardecer, ele retirou-se e foi-se deitar no seu leito, em companhia dos servos do seu senhor, e não desceu para sua casa. 14Na manhã seguinte, Davi escreveu uma carta a Joab e mandou-a pelas mãos de Urias.15Dizia nela: “Colocai Urias na frente, onde o combate for mais violento, e abandonai-o para que seja ferido e morra”. 16Joab, que sitiava a cidade, colocou Urias no lugar onde ele sabia estarem os guerreiros mais valentes. 17Os que defendiam a cidade, saíram para atacar Joab, e morreram alguns do exército, da guarda de Davi. E morreu também Urias, o hitita.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 50 (51)

— Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado e apagai completamente a minha culpa!

R: Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!

— Eu reconheço toda a minha iniquidade, o meu pecado está sempre à minha frente. Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei, e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!

R: Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!

— Mostrais assim quanto sois justo na sentença, e quanto é reto o julgamento que fazeis. Vede, Senhor, que eu nasci na iniquidade e pecador já minha mãe me concebeu.

R: Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!

— Fazei-me ouvir cantos de festa e de alegria, e exultarão estes meus ossos que esmagastes. Desviai o vosso olhar dos meus pecados e apagai todas as minhas transgressões!

R: Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 4, 26-34

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11, 25)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos:

Naquele tempo, 26Jesus disse à multidão: “O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. 27Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece. 28A terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. 29Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou”. 30E Jesus continuou: “Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus? Que parábola usaremos para representá-lo?31O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. 32Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra”. 33Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender. 34E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo.

- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor.
Comentário do dia: São Pedro Crisólogo (c. 406-450)
Bispo de Ravena, Doutor da Igreja
Sermão 98; CCL 24A, 602
«Estende tanto os ramos, que as aves do céu se podem abrigar à sua sombra»
Como diz Cristo, o Reino de Deus é como um grão de mostarda. […] Cristo é o Reino: como um grão de mostarda, foi deitado à terra num jardim, o corpo da Virgem. Cresceu e tornou-Se a árvore da cruz que cobre toda a terra. […] Cristo é o Reino, pois nele reside toda a glória do seu reino. E Cristo é o homem, pois o homem na sua totalidade é renovado nele. Cristo é o grão de mostarda, o instrumento de que Deus Se serve para fazer descer toda a sua grandeza em toda a pequenez do homem. Ele próprio Se tornou todas as coisas, para renovar todos os homens nele. Enquanto homem, Cristo recebeu o grão de mostarda que é o Reino de Deus […]; enquanto Deus, possuía-o desde sempre. Ele deitou a semente à terra no seu jardim. […]

O jardim é esta terra cultivada que se estendeu por todo o mundo, lavrada pela charrua da Boa Nova, encerrada pelos limites da sabedoria; os Apóstolos penaram para arrancar todas as ervas daninhas. Dá gosto contemplar as jovens plantas que são os crentes, os lírios que são as virgens e as rosas que são os mártires: flores que dão constantemente o seu perfume.

Cristo semeou, pois, o grão de mostarda no seu jardim. A semente criou raízes quando Ele prometeu o seu Reino aos patriarcas, germinou com os profetas, cresceu com os Apóstolos e tornou-se a árvore imensa que estende os seus longos ramos sobre a Igreja, e lhe prodiga os seus dons. […] Toma as asas de prata da pomba de que fala o Profeta (Sl 67,14). […] Levanta voo para usufruir de um repouso sem fim, fora do alcance dos laços (Sl 90,3), por entre folhagens magníficas. Sê suficientemente forte para assim levantares voo, e vai habitar em segurança nesta vasta morada.

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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Amar Cristo sem a Igreja é uma dicotomia absurda – o Papa na missa em Santa Marta


A homilia do Papa na Missa desta quinta-feira na Casa de Santa Marta partiu da figura do rei David que nos é apresentada pelas leituras do dia como um homem que fala com o Senhor que fala com o Pai e, mesmo quando recebe um não, aceita-o com alegria. David tinha um sentimento forte de pertença ao Povo de Deus – afirmou o Papa Francisco – e esta sua atitude faz-nos pensar sobre o nosso sentido de pertença à Igreja, o nosso sentir com a Igreja e na Igreja – considerou o Santo Padre:

O cristão não é um batizado que recebe o Batismo e depois segue o seu caminho. O primeiro fruto do Batismo é fazer-te pertencer à Igreja, ao Povo de Deus. Não se entende um cristão sem Igreja. E por isto o grande Paulo VI diz que é uma dicotomia absurda amar Cristo sem a Igreja; escutar Jesus mas não a Igreja. Não se pode. É uma dicotomia absurda.
Segundo o Papa Francisco há três pilares de pertença à Igreja, de sentir-se Igreja. São eles a humildade, a fidelidade e a oração pela Igreja. Referiu-se em primeiro lugar à humildade, considerando que cada um de nós é uma pequena parte de um grande povo. Depois a fidelidade à Igreja como vínculo aos seus ensinamentos. Finalmente, abordou o pilar da oração pela Igreja:
Uma pessoa que não é humilde, não pode sentir com a Igreja, sentirá aquilo que lhe agrada. E esta humildade que se vê em David: ‘ Quem sou eu, Senhor Deus, e que coisa é a minha casa?’. Com aquela consciência que a história da salvação não começou comigo e não terminará quando eu morro. Não, é toda uma história da salvação: eu venho, o Senhor pega em ti, faz-te andar para a frente e depois chama-te e a história continua. A história da Igreja começou antes de nós e continuará depois de nós. Humildade: somos uma pequena parte de um grande povo, que vai pelo caminho do Senhor.”

Fidelidade à Igreja; fidelidade ao seu ensinamento; fidelidade ao Credo; fidelidade à doutrina, conservar esta doutrina. Humildade e fidelidade. Também Paulo VI nos recordava que nós recebemos a mensagem do Evangelho como um dom e devemos transmiti-lo como um dom, mas não como uma coisa nossa: é um dom recebido que damos. E nesta transmissão ser fieis. Porque nós recebemos e devemos dar um Evangelho que não é nosso, que é de Jesus e não devemos – dizia ele – ser donos do Evangelho, donos da doutrina recebida, para utiliza-la ao nosso prazer.”
O Papa Francisco terminou a sua meditação desta manhã afirmando que o terceiro pilar do sentimento de pertença à Igreja é a oração pela Igreja. Desta forma, o Santo Padre exortou os cristãos a rezarem pela Igreja presente em todas as partes do mundo e pediu ao Senhor que nos ajude a ir por este caminho para aprofundarmos a nossa pertença e o nosso sentir com a Igreja. 


Fonte: Radio Vaticano
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"Nós nos sentimos Igreja?", interroga-se o Papa


Cidade do Vaticano (RV) – “É inconcebível um cristão sem Igreja”: esta é a afirmação feita pelo Papa Francisco durante a Missa presidida na Casa Santa Marta. Como pilastras da pertença eclesial, o Pontífice citou a humildade, a fidelidade e a oração pela Igreja.
A homilia do Papa se inspirou na pessoa do Rei Davi, apresentada nas leituras do dia: um homem que fala com o Senhor como um filho fala com o Pai, e mesmo quando ouve um ‘não’, o aceita com alegria. “Davi tinha um forte sentimento de pertença ao povo de Deus, e nós devemos nos questionar sobre o nosso sentimento de pertença à Igreja, o nosso sentir com a Igreja e na Igreja”:
O cristão não é um batizado que recebe o Batismo e segue seu caminho. O primeiro fruto do Batismo é a integração com a Igreja, com o povo de Deus. É por isso que o grande Paulo VI dizia que é uma dicotomia absurda amar Cristo sem a Igreja; ouvir Cristo, mas não a Igreja; estar com Cristo, mas à margem da Igreja. Nós recebemos a mensagem evangélica na Igreja e é nela que fazemos nossa santidade. O resto é pura fantasia”, disse Francisco.
O “sensus ecclesiae” – prosseguiu – é justamente sentir, pensar e querer dentro da Igreja. E citou as três pilastras desta pertença, começando pela humildade:
Uma pessoa que não é humilde não pode sentir com a Igreja: sente só que quer e gosta. Não tem a humildade de Davi, que se perguntou ‘Quem sou eu, Senhor? O que é a minha casa?’. A história da Igreja, explicou Francisco, começou antes de nós e continuará depois de nós. Somos uma pequena parte de um grande povo que caminha pela estrada do Senhor”.
A segunda pilastra é a fidelidade, “que é ligada à obediência”:
Fidelidade à Igreja; fidelidade ao seu ensinamento; fidelidade ao Credo; custodiar a doutrina. Nós recebemos a mensagem do Evangelho como um dom e devemos transmiti-la como um dom, e não como uma coisa nossa. Nesta transmissão, temos que ser fiéis”.
A terceira pilastra – disse Francisco – é um serviço especial: rezar pela Igreja, em todas as partes do mundo, nas missas e também em casa. E concluiu: “Que o Senhor nos ajude a prosseguir neste caminho para aprofundar a nossa pertença à Igreja e o nosso ‘sentir’ com a Igreja”.

Fonte: News.va
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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco continua a usar o telefone para fazer contato com algumas pessoas que lhe escrevem, provocando surpresa e comoção. Desta vez, o destinatário do “telefonema pastoral” foi o sacerdote brasileiro Pe. Gleison de Paula Souza, da Congregação de Dom Orioni. 

Um dia após Francisco receber sua carta, ligou para ele, convidando-o a ir até a Casa Santa Marta, no Vaticano, onde confessou. No encontro, o Santo Padre exaltou a figura dos santos piemonteses, terra de origem de sua família: “Il Cottolengo” é uma obra bonita, a sua vocação é bonita, dentro daquele quadro dos santos piemonteses do século XIX, com um laicismo feroz, um anticlericalismo feroz, maçonaria feroz e então surge Dom Bosco, Cafasso, Dom Orione, o Cottolengo, e também as mulheres, tantas mulheres santas”.

“Eu escrevi uma carta ao Papa Francisco – explicou Pe. Gleison – e a entreguei a uma amiga para que a fizesse chegar ao Papa pessoalmente. Ela o fez durante a visita à Paróquia do Sagrado Coração de Jesus no dia 19 de janeiro. Depois me disse que o Papa a guardou no bolso”.

“Na segunda-feira dia 20 – continuou – estava estudando. Às 15h56min tocou o meu celular. Era um número privado, Respondi. Uma voz repetiu várias vezes: ‘É o Gleidson? É o Gleidson? Eu falo com Gleidson?’. Respondi: ‘Sim, Santo Padre, sou o Gleidson’. E prosseguiu: “Vejo que reconheces a minha voz. A minha voz já é muito conhecida”, brincou.

Pe. Gleidson falou com Francisco sobre o que havia escrito na carta em relação ao caminho vocacional e foi encorajado pelo Pontífice. Após, Francisco lhe disse: ‘Venha encontrar-me’. Gleidson, por sua vez, convidou o Papa a visitar a comunidade do Instituto Teológico, que respondeu não saber se era possível, mesmo a comunidade localizando-se no Monte Mario, próximo ao Vaticano, mas que o faria saber em poucos dias.


Na quinta-feira dia 23, Francisco o chamou novamente, convidando-o para ir à Casa Santa Marta. No dia 27, às 16.15, Gleidson apresentou-se nos portões vaticanos, acompanhado do Diretor da Comunidade, Padre Carlo Marin e o do Pai espiritual, Padre Giacomo Defrancesco. No encontro, o Papa “brincou conosco – disse Pe. Gleidson – pois com a emoção não sabíamos onde sentar e ele nos disse: ‘É melhor olhar face a face os inimigos’ e começou a rir. Nos surpreendeu a sua veste branca com três botões com o tecido desfiado, símbolo de sua pobreza e simplicidade”.

No encontro o Papa falou da Congregação dos Orionitas, dizendo conhecê-la e recordou, que em Buenos Aires, havia feito uma experiência de voluntariado no Cottolengo de Claypole durante 15 dias, quando era noviço jesuíta.

Por fim, Pe. Gleison teve um encontro privado com o Papa Francisco de cerca 35 minutos, quando confessou, como havia pedido na carta. “Ele não me deu respostas – afirmou – mas me deu liberdade de refletir dizendo que está comigo”.

Ao concluir o relato, Pe. Gledison disse que o Papa “está nos evangelizando não com palavras, mas com a sua presença acolhedora, a sua simplicidade, os seus gestos, a sua ternura”.


Fonte: Rádio Vaticano 
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O Papa à Universidade católica Notre Dame


A Igreja tem o direito de educar para os valores morais mais altos, e às instituições formativas católicas compete testemunhar corajosamente a liberdade de ensino da Igreja e sobretudo defendê-la «diante das tentativas, de onde quer que provenham, de a diluar», afirmou o Papa Francisco na manhã de quinta-feira 30 de Janeiro, dirigindo-se aos membros da Universidade católica norte-americana Notre Dame, recebidos em audiência na sala Clementina. Defender «a própria identidade, como ela foi desejada desde o início», acrescentou, é muito importante, tal como «conservá-la e fazê-la progredir».
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santa bernadete_1.jpgSanta Marie Bernard - Bernadete- Soubirous nasceu em 7 de janeiro, de 1844, no povoado de Lourdes, França. Era a primeira de vários irmãos. Seus pais viviam em um sótão úmido e miserável, e o pai tinha por ofício coletar o lixo do hospital.
Desde pequena, Bernadete teve uma saúde bem delicada por causa da falta de alimentação suficiente, e do estado lamentavelmente pobre da casa onde morava. Nos primeiros anos sofreu de cólera que a deixou muito enfraquecida. Em seguida, por causa também do clima terrivelmente frio no inverno, a santa adquiriu aos dez anos uma asma.
Tempos depois das aparições, Bernadete foi admitida na Comunidade de Filhas da Caridade de Nevers. Em julho de 1866 começou seu noviciado e em 22 de setembro de 1878 pronunciou seus votos, faleceu alguns meses depois, no dia 16 de Abril de 1879.
A vida da jovenzinha, depois das aparições esteve cheia de enfermidades, penalidades e humilhações, mas com tudo isto foi adquirindo um grau de santidade tão grande que ganhou enorme prêmio para o céu.
Em seus primeiros anos com as freiras, a jovem Santa sofreu muito, não somente pela falta de saúde, com também por causa da Madre superiora do lugar que não acreditava em suas doenças, inclusive dizia que coxeava a perna, não pelo tumor que tinha, mas para chamar a atenção.
Em sua comunidade, a santa dedicou-se a ser enfermeira e sacristã, e mais tarde, por nove anos esteve sofrendo ma dolorosa doença. Ao chegar-lhes os agudos ataques exclamava "O que peço a nosso Senhor não é que me conceda saúde, mas que me conceda valor e fortaleza para suportar com paciência minha enfermidade.
Para cumprir o que recomendou a Santíssima Virgem, ofereço meus sofrimentos como penitência pela conversão dos pecadores".
Quando lhe faltava pouco para morrer, chegou um Bispo para visitá-la disse que estava a caminho de Roma, que santabernadete72.jpgescrevera uma carta ao Santo Padre para que lhe enviasse uma benção, e que ele a levaria pessoalmente. Bernadete, com mão estremecida, escreve: "Santo Padre, quanto atrevimento, que eu uma pobre irmãzinha escreva ao Sumo Pontífice. Mas o Senhor Bispo mandou que o fizesse. Peço uma benção especial para esta pobre doente". De volta da viagem, o Bispo trouxe uma benção especialíssima do Papa e um crucifixo de prata como presente do Santo Padre.
Em 16 de abril de 1879, estando muito mal de saúde e tendo apenas 35 anos, exclamou emocionada: "Eu vi a Virgem. Sim, a vi, a vi! Que formosa era!" E depois de alguns momentos de silêncio disse emocionada: "Rogai Senhora por esta pobre pecadora", e apertando o crucifixo sobre seu coração faleceu.
Uma imensa multidão assistiu aos funerais de Santa Bernadete. E ela começou a conseguir milhares de Deus em favor dos que lhe pediam ajuda. 30 anos mais tarde, seu cadáver foi exumado, e encontrado em perfeito estado de conservação, alguns anos depois, pouco antes de sua beatificação, efetuada em 12 de Junho de 1925, foi feito um segundo reconhecimento do corpo, que continua intacto.
Santa Bernadete foi canonizada em 8 de Dezembro de 1933. Seu corpo incorrupto ainda pode ser visitado no Convento de Nevers, dentro de um féretro de cristal. A festividade da Santa se celebra em 16 de Abril.
Fonte: http://www.acidigital.com/Maria/lourdes/bernardete.htm
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Liturgia Diária 30/01/2014


Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014.
Santo do dia: São Tomás Khuông, presbítero e mártir
Cor litúrgica: verde
Evangelho de hoje: São Marcos 4, 21-25
Primeira leitura: Samuel 7, 18-19.24-29
Leitura do segundo livro de Samuel:

Depois que Natan falara a Davi, o rei entrou no tabernáculo 18foi assentar-se diante do Senhor, e disse: “Quem sou eu, Senhor Deus, que é a minha família, para que me tenhas conduzido até aqui?19Mas, como isto te parecia pouco, Senhor Deus, ainda fizeste promessas à casa do teu servo para um futuro distante. Porque esta é a lei do homem, Senhor Deus! 24Estabeleceste o teu povo, Israel, para que ele seja para sempre o teu povo; e tu, Senhor, te tornaste o seu Deus. 25Agora, Senhor Deus, cumpre para sempre a promessa que fizeste a teu servo e à sua casa, e faze como disseste!26Então o teu nome será exaltado para sempre, e dirão: ‘O Senhor todo-poderoso é o Deus de Israel’. E a casa do teu servo Davi permanecerá estável na tua presença. 27Pois tu, Senhor todo-poderoso, Deus de Israel, fizeste esta revelação ao teu servo: ‘Eu te construirei uma casa’. Por isso o teu servo se animou a dirigir-te esta oração. 28Agora, Senhor Deus, tu és Deus e tuas palavras são verdadeiras. Pois que fizeste esta bela promessa a teu servo, 29abençoa, então, a casa do teu servo, para que ela permaneça para sempre na tua presença. Porque és tu, Senhor Deus, que falaste, e é graças à tua bênção que a casa do teu servo será abençoada para sempre”.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 131 (132)

— Recordai-vos, ó Senhor, do rei Davi e de quanto vos foi ele dedicado; do juramento que ao Senhor havia feito e de seu voto ao Poderoso de Jacó.

R: O Senhor vai dar-lhe o trono de seu pai, o rei Davi.

— “Não entrarei na minha tenda, minha casa, nem subirei à minha cama em que repouso, não deixarei adormecerem os meus olhos, nem cochilarem em descanso minhas pálpebras, até que eu ache um lugar para o Senhor, uma casa para o Forte de Jacó!”

R: O Senhor vai dar-lhe o trono de seu pai, o rei Davi.

— O Senhor fez a Davi um juramento, uma promessa que jamais renegará: “Um herdeiro que é fruto do teu ventre colocarei sobre o trono em teu lugar!

R: O Senhor vai dar-lhe o trono de seu pai, o rei Davi.

— Se teus filhos conservarem minha Aliança e os preceitos que lhes dei a conhecer, os filhos deles igualmente hão de sentar-se eternamente sobre o trono que te dei!”

R: O Senhor vai dar-lhe o trono de seu pai, o rei Davi.

— Pois o Senhor quis para si Jerusalém e a desejou para que fosse sua morada: “Eis o lugar do meu repouso para sempre, eu fico aqui: este é o lugar que preferi!”

R: O Senhor vai dar-lhe o trono de seu pai, o rei Davi.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 4, 21-25

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Vossa palavra é uma luz para os meus passos e uma lâmpada luzente em meu caminho (Sl 118, 105)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos:

Naquele tempo, Jesus disse à multidão: 21“Quem é que traz uma lâmpada para colocá-la debaixo de um caixote, ou debaixo da cama? Ao contrário, não a põe num candeeiro? 22Assim, tudo o que está em segredo deverá ser descoberto. 23Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça”. 24Jesus dizia ainda: “Prestai atenção no que ouvis: com a mesma medida com que medirdes, também vós sereis medidos; e vos será dado ainda mais. 25Ao que tem alguma coisa, será dado ainda mais; do que não tem, será tirado até mesmo o que ele tem”.

- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia: São Francisco de Assis (1182-1226)
Fundador da Ordem dos Frades Menores
Admoestações, 19-22, 28
«Àquele que tem, será dado; e ao que não tem, mesmo aquilo que tem lhe será tirado»
Feliz o servo que atribui todos os seus bens ao Senhor. Aquele que, pelo contrário, reivindica uma parte para si mesmo, esse esconde dentro de si o dinheiro do Senhor Deus, e o que julga possuir ser-lhe-á tirado (Mt 25,18.28).

Feliz o servo que, quando é felicitado e homenageado pelos homens, não se tem por melhor do que quando o tratam como pessoa vil, simples e desprezível. Porque quanto vale o homem diante de Deus, é isso que ele vale na realidade, e nada mais. […]

Feliz o religioso que não sente prazer nem alegria a não ser nas obras do Senhor, e com elas leva os homens ao amor de Deus com toda a alegria. […] Feliz o servo que não fala para se enaltecer, que não exibe o seu valor e que não está sempre ansioso por tomar a palavra, mas que fala e responde com sabedoria e reflexão. Ai do religioso que, em vez de guardar em seu coração o bem que o Senhor lhe faz, e em vez de deixar que os outros o vejam através das suas obras, o quer mostrar às pessoas por palavras para obter elogios. Com isso recebe a insignificante recompensa que cobiçava, mas os que o ouvem pouco fruto recolhem. […]

Feliz o servo que arrecada, mas no céu (Mt 6,20), o tesouro das graças que o Senhor lhe oferece, e que não anda a apregoá-las aos homens para deles obter recompensa, porque o próprio Altíssimo manifestará as suas obras a quem Lhe aprouver. Feliz o servo que guarda em seu coração os segredos do Senhor.
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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Liturgia Diária 29/01/2014


Quarta-feira, 29 de Janeiro de 2014.
Santo do dia: São Gildas, o Sábio, abade
Cor litúrgica: verde
Evangelho de hoje: São Marcos 4, 1-20
Primeira leitura: Samuel 7, 4-17
Leitura do segundo livro de Samuel:

Naqueles dias, 4a palavra do Senhor foi dirigida a Natã nestes termos: 5“Vai dizer a meu servo Davi: ‘Assim fala o Senhor: Porventura és tu que me construirás uma casa para eu habitar? 6Pois eu nunca morei numa casa, desde que tirei do Egito os filhos de Israel, até o dia de hoje, mas tenho vagueado em tendas e abrigos. 7Por todos os lugares onde andei com os filhos de Israel, disse, porventura, a algum dos chefes de Israel, que encarreguei de apascentar o meu povo: Por que não me edificastes uma casa de cedro?” 8Dirás pois, agora, a meu servo Davi: Assim fala o Senhor todo-poderoso: Fui eu que te tirei do pastoreio, do meio das ovelhas, para que fostes o chefe do meu povo, Israel. 9Estive contigo em toda parte por onde andaste, e exterminei diante de ti todos os teus inimigos, fazendo o teu nome tão célebre quanto o dos homens mais famosos da terra. 10Vou preparar um lugar para meu povo, Israel: e o implantarei, de modo que possa morar lá sem jamais ser inquietado. Os homens violentos não tornarão a oprimi-lo como outrora, 11no tempo em que eu estabelecia juízes sobre o meu povo, Israel. Concedo-te uma vida tranquila, livrando-te de todos os teus inimigos. E o Senhor te anuncia que te fará uma casa. 12Quando chegar o fim dos teus dias e repousares com teus pais, então, suscitarei, depois de ti, um filho teu, e confirmarei para sempre a sua realeza. 13Será ele que construirá uma casa para meu nome, e eu firmarei para sempre o seu trono real. 14Eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho. Se ele proceder mal, eu o castigarei com vara de homens e com golpes dos filhos dos homens. 15Mas não retirarei dele a minha graça, como a retirei de Saul, a quem expulsei da minha presença. Tua casa e teu reino serão estáveis para sempre diante de mim, e teu trono será firme para sempre”. Natã comunicou a Davi todas essas palavras e toda essa revelação.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 88 (89)

— “Eu firmei uma aliança com meu servo, meu eleito, e eu fiz um juramento a Davi, meu servidor: Para sempre, no teu trono, firmarei tua
linhagem, de geração em geração garantirei o teu reinado!”

R: Guardarei eternamente para ele a minha graça.

— Ele, então, me invocará: ‘Ó Senhor, vós sois meu Pai, sois meu Deus, sois meu rochedo onde encontro a salvação!’ E por isso farei dele o meu filho primogênito, sobre os reis de toda a terra farei dele o Rei altíssimo.

R: Guardarei eternamente para ele a minha graça.

— Guardarei eternamente para ele a minha graça e com ele firmarei minha Aliança indissolúvel. Pelos séculos sem fim conservarei sua descendência, e o seu trono, tanto tempo quanto os céus, há de durar.

R: Guardarei eternamente para ele a minha graça.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 4, 1-20

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Semente é de Deus a palavra, Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos:

Naquele tempo, 1Jesus começou a ensinar de novo às margens do mar da Galileia. Uma multidão muito grande se reuniu em volta dele, de modo que Jesus entrou numa barca e se sentou, enquanto a multidão permanecia junto às margens, na praia. 2Jesus ensinava-lhes muitas coisas em parábolas. E, em seu ensinamento, dizia-lhes: 3“Escutai! O semeador saiu a semear. 4Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram os pássaros e a comeram. 5Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; brotou logo, porque a terra não era profunda, 6mas, quando saiu o sol, ela foi queimada; e, como não tinha raiz, secou. 7Outra parte caiu no meio dos espinhos; os espinhos cresceram, a sufocaram, e ela não deu fruto. 8Outra parte caiu em terra boa e deu fruto, que foi crescendo e aumentando, chegando a render trinta, sessenta e até cem por um”. 9E Jesus dizia: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. 10Quando ficou sozinho, os que estavam com ele, junto com os Doze, perguntaram sobre as parábolas. 11Jesus lhes disse: “A vós, foi dado o mistério do Reino de Deus; para os que estão fora, tudo acontece em parábolas,12para que olhem mas não enxerguem, escutem mas não compreendam, para que não se convertam e não sejam perdoados”. 13E lhes disse: “Vós não compreendeis esta parábola? Então, como compreendereis todas as outras parábolas? 14O semeador semeia a Palavra. 15Os que estão na beira do caminho são aqueles nos quais a Palavra foi semeada; logo que a escutam, chega Satanás e tira a Palavra que neles foi semeada. 16Do mesmo modo, os que receberam a semente em terreno pedregoso, são aqueles que ouvem a Palavra e logo a recebem com alegria, 17mas não têm raiz em si mesmos, são inconstantes; quando chega uma tribulação ou perseguição, por causa da Palavra, logo desistem. 18Outros recebem a semente entre os espinhos: são aqueles que ouvem a Palavra; 19mas quando surgem as preocupações do mundo, a ilusão da riqueza e todos os outros desejos, sufocam a Palavra, e ela não produz fruto. 20Por fim, aqueles que recebem a semente em terreno bom são os que ouvem a Palavra, a recebem e dão fruto; um dá trinta, outro sessenta e outro cem por um”.

- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor
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