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terça-feira, 31 de dezembro de 2013
Reflexão para o dia 31 de dezembro


Fim de ano! Na mente de muitas pessoas, a virada do ano significa jogar fora, se despedir de tudo aquilo que não foi bom, que causou frustração e sofrimento. Olha-se para o Ano Novo com muita esperança, com fascínio e por vezes até mesmo com um arzinho de presunção, como que dizendo: não importam a coisas que não deram certo, agora começaremos com o pé direito. Muitos até, cheios de crendices e supertições, procurarão realizar certos ritos de passagem de ano, ritos às vezes ridículos e sem sentido, como se o futuro, a felicidade dependesse desses gestos.

O homem atento e prudente jamais despreza o que não deu certo, mas após perguntar o porquê do erro, integra o resultado do que fez de modo errado e aí tira proveito disso. Aprende com o erro. Segundo São Paulo “Tudo colabora para o bem dos que são amados por Deus”! Portanto o final de ano deve ser marcado especialmente pela ação de graças a Deus por TUDO que nos possa ter acontecido. Para o filhos queridos de Deus só existe bom tempo, não no sentido de que tudo correu às mil maravilhas, mas no sentido de que tudo está integrado. 
O cristão é, por natureza, otimista. Para ele serve aquele canto da MPB que diz: “Reconhece a queda e não desanima, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”!

Por outro lado, o cristão não precisa de nenhum gesto particularpara lhe dar sorte durante o ano que se inicia. Ele crê em Deus, crê em seu Amor, crê que Deus o criou por Amor e por amor a ele morreu numa cruz e ressuscitou. Crê que Deus é Todo-Poderoso, e por isso nenhum mal lhe poderá acontecer. Aos que se comportam de modo pagão, que creem em forças da natureza, que desconhecem serem filhos de Deus e terem em Maria a Mãe que vela – Nossa Senhora, como disse ao índio azteca sob o título de Guadalupe: Não sou eu tua mãe, não estou eu aqui com você?” Para que temer? “Se Deus é por nós, quem poderá ser contra nós”, dirá, por sua vez, São Paulo Apóstolo.

O cristão começa bem o ano rezando, celebrando a Eucaristia, programando repetir esses dois gestos durante todo o novo ano, programando ser caridoso, solidário e fraterno, sendo sinal do compromisso de Deus com o homens.

Que você, querida irmã, querido irmão, tenha uma boa passagem de ano, com saúde, na alegria e na paz, ao lado dos entes queridos e dos amigos mais próximos! Que a graça e a paz de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso irmão, estejam com você por todos os dias de 2014! Boas Festas!


 Rádio Vaticano 
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Papa Francisco recorda as vítimas do incêndio de Cromañón


Foi recordado nesta segunda-feira, em Buenos Aires, o 9° aniversário do incêndio na danceteria conhecida como "Cromañón", onde em 30 de dezembro de 2004 morreram 194 pessoas. 

A carta do Papa Francisco, endereçada ao Bispo de Gualeguaychú, Dom Jorge Lozano, Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social (CEPAS), foi lida nesta segunda-feira, na Catedral de Buenos Aires, durante a missa celebrada pelo Arcebispo de Buenos Aires, Dom Mario Poli, Primaz da Argentina.

"Nestes dias em que se renova a esperança, não posso me esquecer dos jovens de Cromañón, seus pais e familiares. Sei que você, Dom Jorge Lozano, está muito próximo a eles e por isso, lhe peço para transmitir a cada um a minha recordação e proximidade. As feridas fazem mal e fazem ainda mais quando não são tratadas com ternura. Olhando o Menino Jesus, que é ternura, peço para eles este comportamento: saber tratar com cuidado e ternura as feridas. Elas estão ali e não se pode escondê-las e negá-las. Somente uma carícia suave, do nosso coração, em silêncio, com respeito, pode dar alívio. Sendo a ternura de Deus a ternura máxima, peçamos a Ele para que a cada um se aproxime o seu conforto caloroso de Pai e nos ensine a não ficar sozinhos e a continuar buscando a companhia dos irmãos. A todos vocês desejo um Santo Natal. Que Jesus abençoe a todos e a Virgem Maria cuide de todos vocês. Por favor, não se esqueçam de rezar por mim", conclui a nota do Santo Padre.


Fonte: Rádio Vaticano 
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Está chegando à hora


Está chegando à hora...
De renovar as amizades e firmar as amizades que já tem, de refazer seus sonhos ainda não realizados e acreditar que irá concretizá-los, soltar um olhar solidário e acalentador para os seus familiares e amigos e bocejar para os inimigos, aprender com os erros do ano já ido e brindar o ano bem vindo com um sorriso, correr ao encontro daquele amor ainda não perdido ou surpreender mais uma vez o amor já conquistado...
Ta chegando a hora...
De cantar e preencher o teu coração e os corações de todos com muita alegria, paz e amor.
Com certeza isso trará a prosperidade até você e àqueles que ama.

No Final do Ano, as pessoas olham para trás, avaliam suas ações nos meses que passaram. É uma época importante, até para que se tenha a idéia do que foi feito e do que ficou por fazer. É o momento de parar um pouco e valorizar nosso crescimento. É a partir daí que vamos planejar o nosso futuro, o ano novo que esta chegando, vamos estabelecer metas, pensar nos acertos e nas mudanças necessárias. Claro que devemos aplicar esse planejamento em nossa vida pratica, mas também vamos estender todas essas nossas reflexões, nossos pensamentos, para as pessoas que convivem com a gente, para a nossa família, para nossa comunidade. É um momento de estar perto da família e dos amigos, é a hora de lembrar-se das novas amizades conquistas e das novas experiências vividas. Vamos sempre, juntos, fazer de nossos pensamentos ações concretas, para que se possa transformar de verdade as nossas vidas, tornar melhor o lugar em que vivemos e ter o futuro que merecemos, vamos entrar no ano novo trazendo tudo de bom que aconteceu em nossas vidas no ano que passou, e por último, vamos continuar crescendo e aprendendo a fazer de cada ano um grande passo rumo a grandes conquistas e realizações.

Feliz Ano Novo!
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Vamos aos pobres


O Papa Francisco em sua Exortação Apostólica "Evangelii Gaudium" quando inicia falando da inclusão social dos pobres nos diz que "deriva da nossa fé em Cristo, que Se fez pobre e sempre Se aproximou dos pobres e marginalizados, a preocupação pelo desenvolvimento integral dos mais abandonados da sociedade" (nº 186). E continua: "Cada cristão e cada comunidade são chamados a ser instrumentos de Deus ao serviço da libertação e promoção dos pobres, para que possam integrar-se plenamente na sociedade; isto supõe estar docilmente atentos, para ouvir o clamor do pobre e socorrê-lo" (nº 187).

Quando iniciamos o ano da caridade em nossa arquidiocese que se abrirá com a trezena de "São Sebastião, discípulo do amor e da caridade" refletindo sobre o texto de lCor 13,3: "Se não tiver caridade, de nada adianta", somos chamados a refletir sobre episódios e pessoas que marcaram com suas vidas o trabalho com os pobres. Em 2013 comemoramos o bicentenário do nascimento de Antônio Frederico Ozanam, o beato apóstolo da caridade, um dos intercessores da JMJ Rio 2013.

Interessante é como ele descreve, sete meses antes de sua morte, as ideias que, diante de desafios de jovens ateus e críticos da Igreja, impulsionaram a fundação das Conferências de São Vicente de Paulo:

"Fala-vos um daqueles oito estudantes que há vinte anos se reuniram sob a inspiração de São Vicente de Paulo, na capital da França. Sentíamos a necessidade de perseverarmos na fé em meio aos assédios que vinham de diversas teorias de falsos profetas. E dissemos: trabalhemos; façamos algo que mostre a fortaleza de nossa fé. Porém, o que podíamos fazer para ser católicos de verdade senão de nos propormos a fazer o que mais agrada a Deus? Socorramos, pois, a nosso próximo como fazia Jesus Cristo. Para que Deus abençoe nosso apostolado nos falta uma coisa: obras de caridade. A benção dos pobres é a benção de Deus".

Então, há mais de 180 anos, aos 20 anos de idade esse jovem universitário fundou a Sociedade de São Vicente de Paulo - em Paris (França), com a ajuda de um pequeno grupo de jovens, que comungavam o mesmo sonho de Frederico Ozanam: "Construir no mundo, uma grande rede de caridade", tendo como espiritualidade e modelo de amor e serviço aos pobres, o grande pai da caridade, São Vicente de Paulo. E, ainda, sob a proteção da querida Virgem Maria, que para os vicentinos Ela é o modelo da Mãe Igreja, que vai ao encontro dos seus filhos para servir, missionar e santificar, a exemplo da caridosa visita que Ela fez a prima Isabel. Aqui no Brasil a primeira conferência vicentina foi fundada no Rio de Janeiro, sob o patrocínio de São José, em 4 de agosto de 1872, portanto há 141 anos.

O Papa Francisco em sua Exortação Apostólica nos recorda que "no coração de Deus, ocupam lugar preferencial os pobres, tanto que até Ele mesmo 'Se fez pobre'" (nº 197). E ele confessa uma dor: "desejo afirmar, com mágoa, que a pior discriminação que sofrem os pobres é a falta de cuidado espiritual" (nº 200). Ele recorda que "o que Jesus nos ensina é primeiro encontrar-nos, e no encontro, ajudar. Precisamos saber encontrar-nos. Precisamos edificar, criar, construir uma cultura do encontro". É famosa pergunta a que o Papa se refere quando pergunta às pessoas se dão esmola: "quando você dá esmola, toca a mão ou joga-lhe a moeda?". "E se não o tocou, não se encontrou com ele".

Portanto não se trata apenas de uma distribuição de alimentos, mas de compromisso com o outro em todas as dimensões. Para isso supõe uma espiritualidade. Nesse sentido, na Igreja, temos muitos grupos que assim atuam. Hoje refletimos sobre a inspiração de Ozanam.

Frederico Ozanam, nascido no seio de uma família santa, devotada de grande amor a Deus, manifestado no serviço aos pobres, ele foi dotado de muitas virtudes: filho amoroso e obediente aos pais, temente a Deus, fiel aos ensinamentos da Igreja, estudante exemplar, esposo e pai dedicado, professor e advogado esmerado, espírito de liderança refinado, leigo engajado, solidário e fraterno com todos, especialmente os mais pobres. "A ordem da sociedade repousa em duas virtudes: justiça e caridade".

Firme nesta verdade Frederico Ozanam dedicou de corpo e alma durante 20 anos (1833-1853), em estruturar, solidificar e expandir a Sociedade de São Vicente de Paulo sob as bênçãos da Igreja concedidas pelo Papa Pio IX. Como que boa semente lançada em terra fértil, o sonho de Ozanam tem produzidos abundantes frutos em várias partes do mundo. Suas fileiras são engrossadas por: crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos de todas as classes sociais, que unidos e fortalecidos pelo vínculo da caridade, formam no mundo uma grande família.

Nenhuma obra de caridade é estranha a Sociedade de São Vicente de Paulo. Algumas delas como: hospitais, creches, instituições de longa permanência para idosos, dispensários de alimentos e vestuários, centros de formação profissional e capacitação religiosa, etc...

Lembra a mística dos vicentinos: "a grande missão é a visita domiciliar (semanal) aos assistidos da conferência". Neste tempo de tantas questões de comunicação virtual, como nos recorda o Santo Padre, é necessário o trabalho presencial. "É necessário compartilhar os bens que recebemos anunciar o Cristo nossa esperança verdadeira, ter o contato pessoal com os pobres e mais do que partilhar os bens materiais é o oferecimento do dom de nós mesmos, numa relação caridosa e fraterna, avivados pelo santo pensamento de São Vicente de Paulo: 'Os pobres são nossos mestres e senhores'. Onde existe trabalho vicentino bem estruturado é uma força viva para o trabalho missionário e social da Igreja".

Todos nós sabemos que o ano de 2014 será o ano da caridade dentro do âmbito de nossa arquidiocese do Rio de Janeiro. Serão muitas atitudes para a articulação maior desse trabalho em nossa Igreja. São muitas atividades e muitos grupos. As conferências vicentinas são convidadas a entrar nessa comunhão trazendo sua bela experiência de uma espiritualidade e caminharem "sentindo como Igreja" nesse ano especial. Como uma das expressões da caridade da Igreja, o trabalho apostólico dos vicentinos, em número expressivo presente em nossa arquidiocese, acrescenta a essa dimensão da evangelização própria do próprio carisma. Nas visitas domiciliares semanais dos vicentinos quero contar com o empenho pessoal de todos os vicentinos no trabalho evangelizador e na vivência da caridade fraterna.

Dessa forma iremos, com todos os demais grupos, responder ao chamado do Papa Francisco em sua Exortação Apostólica: "ninguém podem sentir-se exonerado da preocupação pelos pobres e pela justiça social" e ainda: "Temos que também estas palavras sejam objeto apenas de alguns comentários, sem verdadeira incidência prática" (nº 201).

Frederico Ozanam terminou sua missão bem cedo. Faleceu em 08/09/1853 na França. Mas, o seu sonho e sua obra continuam firme ao longo destes 180 anos. É o movimento com mais tempo de existência navida da nossa Igreja, aberto à todos os leigos de boa vontade que com coração e generoso atendam o chamado de Deus, para amá-Lo e servi-Lo napessoa dos pobres e dos injustiçados, que são tantos e sempre muito próximos de nós.

A Família Vicentina no mundo todo viveu a grande alegria de ver a beatificação de Antônio Frederico Ozanam, ocorrida na França, na catedral de Notre Dame, pelo beato João Paulo II, em 22 de agosto de 1997; quando acontecia lá a grande Jornada Mundial da Juventude naquele ano, e Ozanam foi apresentado aos jovens como modelo do "jovem missionário e servidor dos pobres". Também o escolhemos com um dos intercessores da nossa santa e abençoada JMJ Rio 2013. Portanto, um dos frutos do maior evento do ano de 2013 deve ser um trabalho articulado inspirado nessa espiritualidade que tanto tem sido aprofundada pelo Papa Francisco.

Suplicamos a Deus, por intercessão do beato Ozanam e de todos as Santas e Santos Padroeiros de todas a unidades vicentinas espalhadas no mundo, confiando também a sua poderosa intercessão o nosso ano da caridade arquidiocesano, que abençoe e santifique a todos que a elas estão ligados, para que neste ano da caridade arquidiocesano, sonho de Ozanam em construir "uma grande rede caridade no mundo" se concretize no dia a dia da nossa vida e que o tamanho do nosso amor a Deus seja medido pelo nosso amor ao próximo, de modo especial os mais pobres, por que a vida é uma partilha de bens e dons.

Dom Orani João Tempesta
Colunista do Portal Ecclesia. (+ artigos)
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ). Realizou seus estudos em São Paulo (SP), na Faculdade de Filosofia no Mosteiro de São Bento e no Instituto Teológico Pio XI, dos religiosos salesianos.
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Fim de ano: padre fala sobre sorte, superstições e dinheiro


Segundo o dicionário, a palavra sorte está ligada ao incerto, aos imprevistos, oposto ao azar e etc. Buscar a sorte ou tirar a sorte são termos muito comuns no final do ano, época em que as pessoas fazem planos de sucesso para o ano vindouro.

No universo cristão, a palavra sorte tem um significado transcedental, ancorado na confiança em Deus, como explica o pároco da Paróquia Espírito Santo, em São José dos Campos (SP), padre Luis Fernando Soares.

“Eu creio que nosso futuro vai ser de sorte. Não aquela sorte mágica, que não tem nada a ver conosco. Mas a sorte no sentido de que Deus vai nos abençoar. Esta é a nossa sorte! É isso que vai nos conduzir: as mãos de Deus. Não temos a certeza de como tudo vai acontecer, mas acreditamos que Deus está no controle e que tudo concorre para o bem daqueles que O amam”, explicou.

A prática das superstições

Ligada à sorte, está a superstição. Muitos, na tentativa de controlar o futuro, buscam-na também como um caminho para se chegar à sorte. O padre Luis Fernando alerta sobre os riscos que alguns correm neste final de ano ao entregar-se às práticas supersticiosas, aos rituais e oferendas à beira mar, procurando benefícios.

“As superstições nos fazem pensar que estamos nas mãos de um destino cego ou nas mãos de alguma outra coisa que possa controlar a nossa vida. Quando deixamos de confiar em Deus para confiar em qualquer coisa, vamos colocando nossas vidas nas mãos do maligno”, afirmou.

A primeira leitura da Missa celebrada em 1º de janeiro relata a benção que Deus deseja derramar sobre seus filhos (cf. Nm 6, 22-27). Neste sentido, o padre considera que o caminho é esperar o ano que vem e vivê-lo sempre na companhia do Senhor. “Nós estamos debaixo das mãos de Deus, sob a sua benção. Temos que viver a cada dia como presente de Deus. Então, é acolher essa benção do Senhor e entregar-lhe a nossa a vida”, ressaltou.

Muito dinheiro no bolso...

Este é outro pedido que se ouve com frequência. Afinal, quem não quer ter muito dinheiro no bolso e saúde pra dar e vender!?. De acordo com o padre Luis Fernando, Deus não condena a prosperidade financeira, a Bíblia, inclusive, menciona a riqueza como uma possibilidade. No entanto, o padre afirma que o problema não é ter bens, mas apegar-se a eles e viver de forma egoísta. "A Bíblia ensina que a prosperidade significa andar nos caminhos de Deus. Então até posso ter 'dinheiro no bolso', mas para quê? Para servir!”.

“Tenho que buscar servir - continuou padre Luis Fernando -, ter um propósito neste mundo que é adorar a Deus, amar o meu próximo, servir, anunciar o Evangelho... E para isso eu preciso de saúde, de dinheiro. Neste caso, é benção de Deus, porque tudo isso vai ser para a Sua glória. Conheço pessoas muito ricas, mas com uma enorme generosidade. Elas usam suas riqueza para abençoar a vida de outras pessoas. Neste sentido é que a riqueza, a ascensão profissional e tudo mais pode nos ser dado, para servirmos”, explicou o sacerdote.

Dica para 2014

Dar nomes aos dias do ano que inicia, é uma dica do padre Luis Fernando. Por exemplo, este dia se chama paz, este alegria, este outro satisfação, amor e etc... Não tem problema se os nomes se repetem; o mais importante, segundo o padre, é dar nome às bençãos de Deus, querer esta benção, buscá-la e fazê-la acontecer.
“Aconteça o que acontecer, nós estamos nas mãos de Deus. Ele transforma todo o mal em bem. Para aqueles que estão em Cristo não há mais maldição. Mesmo que passemos por momentos difíceis, Deus estará conosco e no final vamos sair mais confiantes Nele”, concluiu o padre.

Padre Luis Fernando Soares, pároco na Paróquia Espírito Santo, em São José dos Campos (SP)






Fonte: Canção Nova
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Em 2014, optar pela vida, exorta bispo


No início de um novo ano, 2014, surgem no horizonte dos seguintes meses as mais distintas opções de vida, umas de natureza política, – as eleições de outubro –, outras, esportivas, – a Copa do Mundo de Futebol em junho/julho –, até mesmo há opções de caráter eclesial, – a Campanha da Fraternidade da CNBB sobre o tráfico humano –, e tantas outras que irão surgindo ao longo do ano.

Opções de escolha é que não irão faltar para essa nova etapa temporal da vida, porém deve sobressair-se de todas elas uma muito mais significativa e necessária para toda a humanidade.

Refiro-me à Opção de Vida que o nosso Criador, Deus–Pai, oferece a todos os cristãos e, também – por que não? –, a todos os muçulmanos, judeus, budistas, hindus, afro-descendentes, enfim, aos homens e mulheres de boa vontade que querem defender a vida no Planeta Terra.

A Opção de Vida é a opção do zelo, da custódia, da proteção e da prevenção da Vida, que é um dom divino, e um dom destinado para o bem de toda humanidade.

As décadas passadas foram, no seu tempo, construídas por inúmeros Anos Novos e neles se destacou, infelizmente, a opção favorável à morte. Uma cultura fria, indiferente e distante do bem humanitário que deveria existir para todas as pessoas. Esta opção pela morte é cruel e recente, infelizmente muito espalhada, e marcou a passagem das décadas passadas como um tempo para matar crianças, idosos, doentes e portadores de deficiência.

Essa cultura da morte encontra adeptos em alguns planos de certos governos, em objetivos de algumas instituições internacionais e organizações não governamentais, em determinados Conselhos Internacionais de Direitos Humanos, até em projetos legislativos e mesmo no pensamento de alguns magistrados de Tribunais de Justiça de vários países latino-americanos.

A Opção de Vida que se pode assumir em 2014 não se resume apenas ao combate à cultura da morte. É uma opção construtiva, e não só contra o aborto e a eutanásia, crimes injustificados e condenados pela grande maioria do povo brasileiro. Compreende sim impedir esses crimes contra a vida, mas acima de tudo a Opção de Vida é pela vida em plenitude, como nos anunciou Jesus.

O próximo santo da Igreja Católica, o Papa João Paulo II, não se limitou ao longo do seu Magistério petrino só em combater a cultura da morte, mas exortou toda humanidade a criar uma mobilização geral das consciências e a fazer um esforço ético para se realizar uma grande estratégia em favor da vida.

“Todos juntos devemos construir uma nova cultura da vida (...). A urgência dessa viragem cultural está ligada à situação histórica que estamos atravessando, mas radica-se, sobretudo, na própria missão evangelizadora confiada à Igreja” (cf. Enc. Evangelho da vida, n. 95). 

Essa exortação vai comemorar 20 anos de publicação em 2015, e por isso mesmo 2014 deveria ser um ano de intensa mudança cultural. Nesse sentido, pode-se facilitar essa opção pela vida concretizando umas linhas de opções bem práticas:

Buscar a solução para a dissociação entre a fé cristã e as suas exigências éticas a respeito da vida é uma opção de vida. Como se pode verificar, os cristãos correm o risco de serem deformados pelo subjetivismo ético e por certos comportamentos inaceitáveis na sociedade atual com relação ao valor da vida humana e da vida do Planeta Terra.

Por isso mesmo é urgente clarificar muito a consciência dos homens e mulheres batizadas para que saibam quais os passos que precisam dar para servirem à Vida. Nas famílias, nas Igrejas, nas escolas, nas Universidades, esse serviço seria muito eficiente desde que haja maior divulgação do pensamento da Igreja Católica, assim como das pesquisas médicas, sociológicas, econômicas, que destacam o valor enorme da vida para o crescimento sadio das futuras gerações.

Tanto nos documentos da Igreja quanto nas sérias publicações científicas se considera a vida humana e a vida do planeta como os maiores benefícios humanitários para os países que querem ter um desenvolvimento sustentável.

O combate à fome, à violência, às drogas, ao aborto, à eutanásia, não se faz unicamente por motivos religiosos. Preservar a vida é proteger a civilização atual e posterior!

Principalmente, cabe aos cristãos no atual momento histórico apresentar suas famílias como verdadeiros santuários da vida, lugar onde ela não só é convenientemente acolhida e protegida, mas como um âmbito de construção de uma cultura da vida.
Essa cultura brotará naturalmente dos lares cristãos quando cada casal de esposos e pais, cada filho e irmão, demonstrarem com suas atitudes e palavras que a vida humana é um dom recebido a fim de, por sua vez, ser dado, ser compartilhado com outras vidas.

O dom sincero da própria vida é a condição indispensável para que a opção de vida seja de todos e não só de algumas pessoas que se engajam em movimentos a favor da vida.

Dar-se é de tamanha eficácia e gera tão grande alegria de viver, que é impossível alguém pensar que a sua vida, ou de um bebê gerado no seio maternal, ou de uma pessoa portadora de deficiência, não tem um valor inestimável para o mundo.

Ninguém pode começar o Novo Ano de 2014 sem optar, de forma consciente, livre e responsável, em favor da vida possuída e doada por amor e com muito amor à atual e futuras gerações da humanidade.

Dom Antônio Augusto Dias Duarte
Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro
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Liturgia Diária 31/12/13


Santo do dia: São Silvestre I, Papa; São João Francisco Régis, presbítero
Cor litúrgica: branco
Evangelho do dia: São João 1, 1-18
Primeira leitura: São João 2, 18-21
Leitura da primeira carta de São João:

18Filhinhos, esta é a última hora. Ouvistes dizer que o Anticristo virá. Com efeito, muitos anticristos já apareceram. Por isso, sabemos que chegou a última hora. 19Eles saíram do nosso meio, mas não eram dos nossos, pois se fossem realmente dos nossos, teriam permanecido conosco. Mas era necessário ficar claro que nem todos são dos nossos. 20Vós já recebestes a unção do Santo, e todos tendes conhecimento. 21Se eu vos escrevi, não é porque ignorais a verdade, mas porque a conheceis, e porque nenhuma mentira provém da verdade.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 95 (96)

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome! Dia após dia anunciai sua salvação.

R: O céu se rejubile e exulte a terra!

— O céu se rejubile e exulte a terra, aplauda o mar com o que vive em suas águas; os campos com seus frutos rejubilem e exultem as florestas e as matas.

R: O céu se rejubile e exulte a terra!

— Na presença do Senhor, pois ele vem, porque vem para julgar a terra inteira. Governará o mundo todo com justiça, e os povos julgará com lealdade.

R: O céu se rejubile e exulte a terra!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 1, 1-18
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- A Palavra se fez carne, entre nós ela habitou; e todos os que a acolheram, de Deus filhos se tornaram (Jo 1, 14-12)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
1No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. 2No princípio, estava ela com Deus. 3Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. 4Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la. 6Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: 9daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano. 10A Palavra estava no mundo – e o mundo foi feito por meio dela – mas o mundo não quis conhecê-la. 11Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. 12Mas, a todos os que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornar filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome, 13pois estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo. 14E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como Filho uni­gênito, cheio de graça e de verdade. 15Dele, João dá testemunho, clamando: “Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de mim”. 16De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. 17Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo. 18A Deus, ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer.

- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor
 
NOITE DO DIA 31
Primeira leitura: Eclesiástico 50, 24-26
Salmo: 150
Evangelho: São Mateus 11, 25-26.28-30
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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Morador de rua de 98 anos doa tudo o que ganha para caridade


Cada pessoa com a qual cruzamos nas ruas tem um passado, uma história que quase sempre nunca vamos saber. E quando se trata de moradores de rua, infelizmente, teremos menos notícia ainda, mas o “vovô Dobri” precisa ser apresentado ao mundo. Ele mora nas ruas da aldeia de Bailovo, na Bulgária.
Não se engane – apesar da aparência não ser das melhores, ter a barba grande, roupas muito gastas, um olhar profundo, um rosto cheio de marcas deixadas pela vida, este homem de 98 anos acorda cedo, anda cerca de 10 quilômetros todo dia, até a capital do país, Sofia, e começa a pedir esmolas para as pessoas que passam. Sempre muito simpático, ele agradece a todos que ajudam, beijando as mãos das pessoas. Mas quem pensa que ele compra comida ou roupa com o que arrecada, está bem enganado – ele doa tudo que ganha para orfanatos, igrejas e outros moradores de rua.
A história desse “Papai Noel da vida real” foi a tona quando ele doou R$ 80 mil para uma igreja em Sofia, a maior arrecadação que a igreja teve em todos os séculos de existência! Dobri se sente muito feliz em ajudar os outros, e vive apenas com 100 euros de sua aposentadoria.

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Este homem nos mostra muita coisa, seu amor incondicional pelas pessoas é comovente, e nos dá esperança em épocas de notícias tão cruéis veiculadas todos os dias na grande mídia.
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No dia 31, Papa Francisco presidirá celebração das Vésperas e o canto do Te Deum


Nesta terça-feira (31), último dia de 2013, o Papa Francisco presidirá na Basílica de São Pedro as primeiras Vésperas da Solenidade de Maria Santíssima, seguida da exposição do Santíssimo Sacramento e o canto do tradicional hino Te Deum, de agradecimento e conclusão do ano de 2013. 

Após a Bênção Eucarística, o Santo Padre visitará o Presépio na Praça São Pedro, onde deverá chegar em automóvel, passando sob o ‘Arco delle Campane’.

A Rádio Vaticano transmitirá a cerimônia a partir das 13h50min (horário de Brasília).



Fonte: Rádio Vaticano 
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De Bento XVI a Francisco: relembre os fatos mais marcantes em 2013


Após grande surpresa com a renúncia de Bento XVI, em 2013 a Igreja católica deu as boas vindas ao seu novo Papa: Francisco

Um dos fatos mais marcantes em 2013 foi a renúncia de Bento XVI e a consequente sucessão papal. Após ser pego de surpresa, o mundo voltou os olhos para o Vaticano à espera de saber quem seria o novo Papa.
Foi quando apareceu o nome do Cardeal Jorge Mario Bergoglio como o novo Sucessor de Pedro. O primeiro papa latino-americano escolheu “Francisco” como seu nome de pontificado e com pequenos gestos foi conquistando os fiéis.

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Confira as celebrações com o Papa Francisco no último dia de 2013


O Ano Novo se aproxima e, no Vaticano, fiéis preparam-se para as celebrações com o Papa Francisco neste último dia de 2013 e nos primeiros dias de 2014.

Nesta terça-feira, 31, véspera de Ano Novo e solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, o Pontífice preside as primeiras vésperas e o Te Deum em agradecimento pelo ano passado. A solenidade será, às 17h (horário local, 14h em Brasília), na Basílica Vaticana. 

Já na quarta-feira, 1º, o Santo Padre preside a Santa Missa na Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus e Dia Mundial da Paz. A celebração será na Capela Papal da Basílica Vaticana, às 10h (horário local, 7h em Brasília). Em seguida, às 12h (horário local, 9h em Brasília), ele rezará a oração mariana do Angelus.

No primeiro domingo do ano, dia 5 de janeiro, Francisco rezará o Angelus, como de costume, na Praça São Pedro. Na segunda-feira, 6, Solenidade da Epifania do Senhor, ele celebra a Santa Missa na Capela Papal da Basílica Vaticana, às 10h (horário local, 7h em Brasília), e reza o Angelus, às 12h, na Praça São Pedro. 

Na quarta-feira, 8, o Santo Padre realiza a primeira catequese de 2014 com os fiéis reunidos na Praça São Pedro. 


Fonte: Canção Nova
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Ex-campeão do aborto se converte após sonho com Santo Tomás.


Madrid, Espanha, (CNA) -. O jornal espanhol “La Razón” publicou um artigo sobre a conversão ao movimento pró-vida de um ex-”campeão do aborto.” Stojan Adasevic, que realizou 48,000 abortos, às vezes chegando ao número de até 35 abortos por dia, é agora o mais importante líder pró-vida na Sérvia, após 26 anos como o médico mais renomado do aborto no país.
Segundo Adasevic “Os manuais de medicina do regime Comunista diziam que o aborto era apenas a remoção de uma mancha de tecido”, e “a chegada dos aparelhos de ultra-som que permitiam a visão da vida fetal chegaram apenas depois dos anos 80, mas mesmo depois eles se recusaram a mudar aquela opinião histórica. Contudo, eu comecei a ter pesadelos”.
Ao descrever sua conversão histórica,o artigo relata o sonho de Adasevic:
“Sonhei com um belo campo cheio de crianças e jovens que estavam brincando e rindo, de 4 a 24 anos de idade, mas que fugiam de mim com medo. Foi então quando um homem vestido com um hábito preto e branco começou a olhar pra mim, em silêncio. Este sonho foi se repetindo a cada noite, ao que eu acordava suando frio. Uma noite, eu perguntei ao homem de preto e branco quem ele era. “Meu nome é Tomás de Aquino”.
Adasevic, educado em escolas comunistas, nunca tinha ouvido falar do santo e gênio Dominicano. “Eu não reconheci o nome”.
“Por que você não me pergunta quem são essas crianças?”, questionou o santo a Adasevic em seu sonho.
“Eles são aqueles que você matou com seus abortamentos”, São Tomás afirmou a ele.
“Então Adasevic acordou impressionado e decidiu não realizar abortos nunca mais”.
“Naquele mesmo dia um primo veio até o hospital com sua namorada, grávida de 4 meses, que gostaria de realizar nela o seu nono aborto – um hábito bem frequente nos países do bloco soviético. O médico concordou. Ao invés de remover o feto pedaço por pedaço, ele decidiu desmontá-lo e removê-lo como uma massa única. Contudo, no momento em que o feto foi totalmente destruído e retirado, seu coração pequeno ainda batia. Adasevic percebeu isso, e se deu conta de que tinha acabado de matar um ser humano”.
Após essa experiência, Adasevic “disse ao hospital que ele deixaria de fazer abortos. Nunca antes um médico na Iugoslávia comunista havia se recusado a fazer abortos. Então eles cortaram seu salário pela metade, demitiram sua filha de seu emprego, e impediram seu filho de ingressar na universidade”.
Depois de anos de pressão e sofrimento, e quase a ponto de voltar ao antigo hábito de fazer abortos, ele teve um outro sonho com Santo Tomás.
“Você é um bom amigo, não desista”, lhe disse o homem de preto e branco. Adasevic buscou se envolver com o movimento pró-vida e por fim acabou conseguindo o feito de exibir na TV da Iugoslávia o filme “O Grito Silencioso” do Dr. Bernard Nathanson, duas vezes.
Adasevic já contou a sua história em diversos jornais e revistas do leste europeu. Ele voltou a fé ortodoxa, que viveu durante sua infância, voltou sua atenção aos escritos de São Tomás de Aquino.
“Influenciado por Aristóteles,e devido o pouco conhecimento científico da época, Tomás chegou a acreditar que a vida humana começava quarenta dias após a fertilização”, escreveu Adasevic em um artigo. O jornal La Razon comentou que Adasevic “sugere que talvez o santo lhe apareceu em sonho porque queria fazer as pazes para esse equívoco.” Hoje o médico sérvio continua a lutar pela vida dos nascituros.
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Papa recebe mensagem do presidente da Síria


Delegação da Síria apresentou a Francisco a posição de Bashar al-Assad perante a guerra civil no país
Agência Ecclesia
O presidente da Síria, Bashar al-Assad, enviou uma mensagem ao Papa Francisco através de uma delegação que foi recebida no sábado, 28, pelos responsáveis máximos da diplomacia da Santa Sé.
“O secretário de Estado da Santa Sé, Dom Pietro Parolin, e o secretário para as Relações com os Estados, Dom Dominique Mamberti, receberam uma delegação do governo sírio”, revelou o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, em comunicado.
“A delegação trouxe uma mensagem do presidente Assad para o Santo Padre e apresentou a posição do governo sírio”, acrescenta a nota oficial.
A delegação síria era integrada pelo ministro de Estado, Yusef Sweid, e pelo vice-ministro para a Europa, Hussam Eddin Aala, antigo embaixador da Síria junto da Santa Sé.
Na sua mensagem de Natal, o Papa Francisco mencionou os principais conflitos armados da atualidade, a começar pela Síria, rezando para que Deus “poupe novos sofrimentos” às populações e as partes “ponham fim a toda a violência e assegurem o acesso à ajuda humanitária”.
“Fico feliz por saber que hoje também se unem a esta nossa súplica pela paz na Síria crentes de diversas confissões religiosas. Nunca percamos a coragem da oração, a coragem de dizer: Senhor, dai a vossa paz à Síria e ao mundo inteiro”, prosseguiu.
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A maternalidade de Maria


A maternalidade de Maria resplandece com tão virginal fulgor, que todas
as virgens, diante dEla, são como se não o fossem. Somente Ela é a 
imaculada, a Virgem entre as virgens, a única que perfuma
e torna perfeita a castidade de todas.
No primeiro dia do ano novo, o calendário dos santos se abre com a festa de Maria Santíssima, no mistério de sua maternidade divina. Escolha acertada, porque de fato Ela é "a Virgem mãe, Filha de seu Filho, humilde e mais sublime que toda criatura, objeto fixado por um eterno desígnio de amor". Ela tem o direito de chamá-lo "Filho", e Ele, Deus onipotente, chama-a, com toda verdade, Mãe!
Foi a primeira festa mariana que apareceu na Igreja ocidental. Substituiu o costume pagão das dádivas e começou a ser celebrada em Roma, no século IV. Desde 1931 era no dia 11 de outubro, mas com a última revisão do calendário religioso passou à data atual, a mesma onde antes se comemorava a circuncisão de Jesus, oito dias após ter nascido.
Num certo sentido, todo o ano litúrgico segue as pegadas desta maternidade,começando pela solenidade da Anunciação, nove meses antes da Natividade. Maria concebeu por obra do Espírito Santo. Como todas as mães, trouxe no próprio seio aquele que só ela sabia que se tratava do Filho unigênito de Deus, que nasceu na noite de Belém.
Ela assumiu para si a missão confiada por Deus. Sabendo, por conhecer as profecias, que teria também seu próprio calvário, enquanto mãe daquele que seria sacrificado em nome da salvação da Humanidade. Deus se fez carne por meio de Maria. Ela é o ponto de união entre o Céu e a Terra. Contribuiu para a obtenção da plenitude dos tempos. Sem Maria, o Evangelho seria apenas ideologia, somente "racionalismo espiritualista", como registram alguns autores.
O próprio Jesus através do apóstolo São Lucas (6,43) nos esclarece: "Uma árvore boa não dá frutos maus, uma árvore má não dá bom fruto". Portanto, pelo fruto se conhece a árvore. Santa Isabel, quando recebeu a visita de Maria já coberta pelo Espírito Santo, exclamou: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre." (Lc1,42). O Fruto do ventre de Maria é o Filho de Deus Altíssimo, Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor. Quem aceita Jesus, fruto de Maria, aceita a árvore que é Maria. Maria é de Jesus e Jesus é de Maria. Ou se aceita Jesus e Maria ou se rejeita a ambos.
Por tomar esta verdade como dogma é que a Igreja reverencia, no primeiro dia do ano, a Mãe de Jesus. Que a contemplação deste mistério exerça em nós a confiança inabalável na Misericórdia de Deus, para nos levar ao caminho reto, com a certeza de seu auxílio, para abandonarmos os apegos e vaidades do mundo, e assimilarmos a vida de Jesus Cristo, que nos conduz à Vida Eterna. Assim, com esses objetivos entreguemos o novo ano à proteção de Maria Santíssima que, quando se tornou Mãe de Deus, fez-se também nossa Mãe, incumbiu-se de formar em nós a imagem de seu Divino Filho, desde que não oponhamos de nossa parte obstáculos à sua ação maternal.
A comemoração de Maria, neste dia, soma-se ao Dia Universal da Paz. Ninguém mais poderia encarnar os ideais de paz, amor e solidariedade do que ela, que foi o terreno onde Deus fecundou seu amor pelos filhos e de cujo ventre nasceu aquele que personificou a união ente os homens e o amor ao próximo, Nosso Senhor Jesus Cristo. Celebrar Maria é celebrar O nosso Salvador. Dia da Paz, dia de nossa Mãe, Maria Santíssima. Nos tempos sofridos em que vivemos, um dia de reflexão e esperança!
A predestinação de Maria a maternidade divina
A predestinação com que a Santíssima Virgem foi eleita é especial, única entre todas, não somente pelo grau, mas pelo gênero. Se Maria é, na verdade, a primeira criatura predestinada com a mais perfeita imagem de seu Filho, é, além disso e a outro título, a única predestinada em qualidade de Mãe sua.
Para demonstrar a afirmação de que desde toda a eternidade Deus predestinou a Santíssima Virgem Maria para ser a Mãe do Verbo encarnado, o insigne dominicano Fr. Royo Marín evoca a pura voz da infabilidade pontifícia:
"Na Bula Ineffabilis Deus, com a que Pio IX definiu o dogma da Imaculada Conceição, leêm-se expressamente estas palavras: "Elegeu e assinalou (Deus), desde o princípio e antes dos tempos, para seu Unigênito uma Mãe, na qual Ele se encarnaria, e da qual, depois, na ditosa plenitude dos tempos, nasceria; e em tal grau A amou acima de todas as criaturas, que somente nEla se comprouve com singularíssima benevolência."
Nada sucede, nem pode suceder no tempo que não tenha sido previsto ou predestinado por Deus desde toda a eternidade. Logo, se a Virgem Maria é, de fato, a Mãe do Verbo encarnado, claro está que foi predestinada para isso desde toda a eternidade. É uma verdade tão límpida e evidente que não necessita demonstração alguma.
A maternidade divina de Maria
Todos os títulos e grandezas de Maria dependem do fato colossal de sua maternidade divina. Maria é imaculada, cheia de graça, Co-redentora da humanidade, Rainha dos Céus e da Terra e Medianeira universal de todas as graças, etc., porque é a Mãe de Deus. A maternidade divina A coloca a tal altura, tão acima de todas as criaturas que São Tomás de Aquino, tão sóbrio e discreto em suas apreciações, não hesita em qualificar sua dignidade como sendo de certo modo infinita. E seu grande comentarista, o Cardeal Caietano, diz que Maria, por sua maternidade divina, alcança os limites da divindade. Entre todas as criaturas, é Maria, sem dúvida alguma, a que tem maior afinidade com Deus.
Assim, no dizer de outro eminente mariólogo "o dogma mais importante da Virgem Maria é sua maternidade divina". É o primeiro alicerce sobre o qual se levanta o edifício da grandeza mariana. É este um fato que excede de tal modo a força cognoscitiva do homem que deve ser enumerado entre os maiores mistérios de nossa fé.
Que uma humilde mulher, descendente de Adão como nós, se torne Mãe de Deus, é um mistério tão sublime de elevação do homem e de condescendência divina, que deixa atônita qualquer inteligência, angélica ou humana, no séculos e na eternidade.

Maria, verdadeira Mãe de Deus
Para que uma mulher possa dizer-se verdadeiramente mãe, é necessário que subministre à sua prole, por via de geração, uma natureza semelhante (ou seja, consubstancial) à sua.
Suposta esta óbvia noção da maternidade, não é tão difícil compreender-se de que modo a Virgem Santíssima possa ser chamada verdadeira Mãe de Cristo, tendo Ela subministrado a Cristo, por via de geração, uma natureza semelhante à sua, ou seja, a natureza humana.
A dificuldade surge, porém, quando se procura compreender de que modo a Virgem Santíssima pode ser chamada verdadeira Mãe de Deus, pois não se vê bem, à primeira vista, de que modo Deus possa ser aqui gerado. Não obstante isso, se se observar atentamente, as duas fórmulas: Mãe de Cristo e Mãe de Deus, se equivalem, pois significam a mesma realidade e são, por isso, perfeitamente sinônimas. Nossa Senhora, com efeito, não é denominada Mãe de Deus no sentido de que houvesse gerado a Divindade (ou seja, a natureza divina do Verbo) e sim no sentido de que gerou, segundo a humanidade, a divina pessoa do verbo.
O sujeito da geração e da filiação não é a natureza, mas a pessoa. Ora, a divina pessoa do Verbo foi unida à natureza humana, subministrada pela Virgem Santíssima, desde o primeiro instante da concepção; de modo que a natureza humana de Cristo não esteve jamais terminada, nem mesmo por um instante, pela personalidade humana, mas sempre subsistiu, desde o primeiro momento de sua existência, na pessoa divina do Verbo. Este e não outro é o verdadeiro conceito da maternidade divina, tal como foi definida pelo Concílio de Éfeso, em 431.
Em suma, "Maria concebeu realmente e deu à luz segundo a carne à pessoa divina de Cristo (única pessoa que há nEle), e, por conseguinte, é e deve ser chamada com toda propriedade Mãe de Deus.
Não importa que Maria não haja concebido a natureza divina enquanto tal (tampouco as outras mães concebem a alma de seus filhos), já que essa natureza divina subsiste no Verbo eternamente e é, por conseguinte, anterior à existência de Maria. Ela, porém, concebeu uma pessoa - como todas as demais mães -, e como essa pessoa, Jesus, não era humana, mas divina, segue-se logicamente que Maria concebeu segundo a carne a pessoa divina de Cristo, e é, portanto, real e verdadeiramente Mãe de Deus.
O testemunho da Escritura
A Sagrada Escritura nos diz explicitamente que a Virgem Santíssima é verdadeira Mãe de Jesus (Mt, II, 1; Lc. II, 37-48; Jo. II, 1; At. I, 14). Com efeito, Jesus nos é apresentado como concebido pela Virgem (Lc. I, 31) e nascido da Virgem (Lc. II, 7-12). Mas, Jesus é verdadeiro Deus, como resulta do seu próprio e explícito testemunho, pela fé apostólica da Igreja, pelo testemunho de São João, etc. Para se poder negar sua divindade, não há outro caminho senão rasgar todas as páginas do Novo Testamento.
Ora, se Maria é verdadeira Mãe de Jesus e Jesus é verdadeiro Deus, segue-se necessariamente que Maria é verdadeira Mãe de Deus.
São Paulo ensina explicitamente que, "chegada a plenitude dos tempos, Deus mandou seu Filho, feito de uma mulher" (Gal. IV, 4). Por estas palavras, manifesta-se claramente que Aquele que foi gerado ab aeterno pelo Pai é o mesmo que foi, depois, gerado no tempo pela Mãe; mas Aquele que foi geradoab aeterno pelo Pai é Deus, o Verbo. Portanto, também o que foi gerado no tempo pela Mãe é Deus, o Verbo.
Ainda mais clara e explícita, em seu vigor sintético, é a expressão de Santa Isabel. Respondendo à saudação que Maria lhe dirigira. Santa Isabel, inspirada pelo Espírito Santo, disse, cheia de admiração: "E como me é dado que a Mãe de meu Senhor venha a mim?" (Lc I, 43).
A expressão meu Senhor é, evidentemente, sinônimo de Deus, pois que, em seguida, Isabel acrescenta: "Cumprir-se-ão em Ti todas as coisas que te foram ditas da parte do Senhor", ou seja, da parte de Deus. Isabel, portanto, inspirada pelo Espírito Santo, proclamou explicitamente que Maria é verdadeira Mãe de Deus.
A voz da tradição
Toda a tradição cristã, a partir dos tempos apóstolicos, é uma proclamação contínua desta verdade mariológica fundamental. Nos dois primeiros séculos, os Padres ensinaram que Maria concebeu e deu à luz a Deus. No terceiro século, começa o uso do termo que se tornou clássico: Theotokos, ou seja, Mãe de Deus.
No século IV, mesmo antes do Concílio de Éfeso, a expressão Mãe de Deus se tornara tão comum entre os cristãos, que dava nos nervos do Imperador Juliano, o Apóstata, o qual se lamentava de os cristãos não se cansarem nunca de chamar a Maria de Mãe de Deus. João de Antioquia aconselhava a seu amigo Nestório para não insistir demasiado em negar este título, a fim de evitar tumulto do povo. O próprio Alexandre de Hierápolis, cognominado de outro Nestório, reconhecia que a expressão Mãe de Deus estava em uso entre os cristãos desde muito tempo.
A exultação mesma que os fiéis demonstraram, quando a maternidade divina foi definida solenemente como dogma de fé, comprova até à evidência quão profundamente na alma estava radicada essa verdade fundamental na alma daqueles antigos cristãos. Por isso, no sentir do Pe. Terrien, "as definições dos concílios não introduziram um novo dogma, mas foram antes a sanção oficial da fé da Igreja, motivada pelas sacrílegas negações dos inovadores." (Pequeno Ofício da Imaculada Conceição comentado, Monsenhor João Clá Dias, EP, Artpress, São Paulo,1997, p. 365 à 367)
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